Tecnologia e Inovação

Facebook e Instagram ganharão rótulos para imagens geradas por inteligência artificial

Diretores da Meta afirmam que o objetivo é evitar "confusões" entre os usuários, especialmente relacionadas a períodos eleitorais

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Facebook e Instagram ganharão rótulos para imagens geradas por inteligência artificial
(Foto: Imagens geradas por Inteligência Artificial)

Gestora das gigantes Facebook e Instagram, a Meta anunciou esta semana que vai começar a rotular imagens geradas por inteligência artificial, publicadas em suas redes. A nova abordagem visa evitar “confusões” por parte dos usuários, principalmente durante períodos eleitorais. Neste ano, os americanos escolhem um novo presidente.

No Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já antecipou que deve aprovar uma resolução regulamentando o uso da inteligência artificial durante as eleições municipais de outubro. A regra deve proibir a manipulação de vozes e imagens.

O objetivo do TSE é tentar impedir a circulação das chamadas fakenews, por meio de vídeos ou áudios com, por exemplo, declarações falsas de candidatos ou autoridades.

Cofundador da Meta, Mark Zuckerberg revelou no início do mês que mais de 3,1 bilhões de pessoas usam algum de seus aplicativos diariamente. Só de Reels – os vídeos curtos – publicados no Facebook e Instagram, são 3,5 milhões de compartilhamentos todos os dias.

Inteligência Artifical como aliada

Presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg afirmou que os rótulos nas imagens geradas por inteligência artificial estarão disponíveis “em todos os idiomas possíveis em cada aplicativo”. Mas sustentou que a Meta ainda está desenvolvendo esse recurso.

Para identificar fotos, vídeos e áudios artificiais criados com inteligência artifical, a Meta deve utilizar sua própria ferramenta, a Meta IA. Lançada em dezembro, ela já identifica imagens feitas por robôs.

No “rascunho” da resolução que ainda será votada, o TSE também espera contar com a ajuda das plataformas digitais. O texto prevê que elas é que serão responsáveis por remover as imagens ou áudios inverídicos oriundos de inteligência artificial.

Nick Clegg, no entanto, já deixou claro que o novo recurso de rotulagem não deve eliminar totalmente os riscos gerados por imagens falsas. Para ele, “certamente minimizará” a disseminação, mas “dentro dos limites do que a tecnologia permite atualmente”.

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