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Comércio brasileiro perdeu cerca de R$ 8,5 milhões com golpes de pagamento em 2023

Empresas varejistas e também os consumidores têm adotado táticas para evitar esse tipo de fraudes

2 minutos de leitura
Comércio brasileiro perdeu cerca de R$ 8,5 milhões com golpes de pagamento em 2023
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Seis em cada 10 empresas do comércio brasileiro sentiram um aumento nas fraudes de pagamento em 2023. Para 50% delas, houve perdas financeiras siginificativas com esse tipo de golpe. No total, o prejuízo acumulado por todas pode chegar a R$ 8,5 milhões.

Os dados são de uma pesquisa da Adyen, divulgada nesta semana pelo site Mobile Time. O levantamento foi feito entre janeiro e fevereiro deste ano, com 38 mil consumidores do mundo todo, sendo 2 mil brasileiros, e 13 mil empresas, sendo 500 nacionais.

Consumidores

E esse tipo de golpe não afeta só as empresas. Segundo a pesquisa, 43% dos brasileiros também se considera vítima de golpes de pagamento. O valor médio que essas pessoas costumam perder é de R$ 2 mil.

Não é a toa, portanto, que 25% dos brasileiros se sentem mais inseguros em relação a fraudes. Um sentimento que já faz 20% dos consumidores do país preferirem comprar em lojas físicas do que onlines.

Mais ou menos tecnologia?

Por parte das empresas, a pesquisa aponta que 72% já usam algum tipo de inteligência artificial para tentar evitar compras fraudulentas. E 78% ainda querem adotar provedores de pagamentos com mecanismos aprimorados.

No entanto, o medo de sofrer prejuízos desse tipo tambem pode ser motivo para algumas evitarem soluções tecnológicas, como os serviços de autoatendimento.

Segundo a pesquisa da Adyen, apenas 10% dos clientes brasileiros já utilizaram autoatendimento para fazer compras no Brasil. O número é menor que a média global de 40%.

Vice-presidente de venda da Adyen, Renato Migliacci disse ao Mobile Time que, entre outros fatores, a explicação para isso pode ser o risco ao negócio.

Em supermercados que não quiseram aumentar o número de totens de autoatendimento, o argumento mais usado foi a existência da “gangue da picanha”: pessoas que fazem uma compra pequena apenas para conseguir roubar peças de carne, escondendo dentro da roupa.

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