O desmatamento na Amazônia e Cerrado mato-grossenses seguiu marcado pela ilegalidade em 2020. De agosto de 2019 a julho do ano passado, foram 2,4 mil km² desmatados nos dois biomas. O número total de área desmatada nos biomas teve queda de 5%, mas a ilegalidade segue alta.
Do total, 89% área foi desmatada de forma irregular, ou seja, sem as autorizações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).
A Amazônia detém maior área, com 1,7 mil km² desmatados. O número manteve Mato Grosso como segundo estado com maior taxa de desmatamento entre os estados da Amazônia Legal.
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Já o Cerrado sofreu a supressão de 727 km², uma redução de 22% em relação ao ciclo anterior que registrou 930,6 km². A maior parte, contudo, foi ilegal: o equivalente a cerca de 90 mil campos de futebol.
Dentre os dez municípios com maior taxa de desmatamento no estado no período, sete foram exclusivamente no bioma Amazônia. Colniza, Aripuanã, União do Sul, Marcelândia e Paranatinga são os municípios com maior índice de desmatamento.