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Em delação à Justiça, Silval admite propina na obra da Arena Pantanal

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Em delação à Justiça, Silval admite propina na obra da Arena Pantanal

 

Ednilson Aguiar/O Livre

Arena Pantanal, em Cuiabá

Arena Pantanal, em Cuiabá: propina de 3% sobre obra de mais de R$ 700 milhões

Na delação premiada já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-governador Silval Barbosa afirmou que houve pagamento de 3% de propina sobre o valor global das obras da Arena Pantanal, projetada para a Copa de 2014 em Cuiabá.

O conteúdo de parte do depoimento foi revelado na edição desta segunda-feira (21) do Jornal Nacional.

De acordo com a reportagem, Silval disse que o percentual foi negociado pelo então titular da Secopa, Eder Morais, com a construtora Mendes Junior, que liderava o consórcio vencedor da licitação.

Até hoje inconclusa, a Arena Pantanal já consumiu mais de R$ 700 milhões. Silval afirmou que, após a saída de Eder do cargo, o esquema foi mantido por seu sucessor, Maurício Guimarães.

Os valores, de acordo com o ex-governador, eram pagos proporcionalmente a cada etapa da obra e teriam sido utilizados para pagar dívidas de campanha.

O contrato para o sistema de iluminação da Arena, a cargo da empresa Canal Livre Comércio e Serviços, teria resultado, de acordo com o ex-governador, em propina ao deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB).

A reportagem do jornal procurou as assessorias da construtora Mendes Junior e da Canal Livre e a defesa de Maurício Guimarães, que não quiseram se manifestar.

A defesa de Eder negou que ele tenha se conduzido qualquer negociação sobre propina com a Mendes Junior. Romoaldo Junior negou ter recebido propina. 

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