Mato Grosso

Deputados de MT gastam quase meio milhão em 3 meses de atividade

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Deputados de MT gastam quase meio milhão em 3 meses de atividade

Empossados em fevereiro, os oito deputados federais por Mato Grosso gastaram quase R$ 500 mil com a cota para exercício da atividade parlamentar até a data da consulta no Portal Transparência da Câmara Federal, em 20 de maio. Neste primeiro trimestre de atuação, eles apresentaram um total de 259 propostas.

Campeão em gastos, com a utilização de R$ 101, 1 mil, Neri Geller (PP) apresentou apenas uma proposta, protocolada em conjunto com outros parlamentares, requerendo a realização de audiência pública para debater assuntos pertinentes à agricultura familiar. Março foi o mês em que o deputado mais gastou o auxílio, num total de 36,5 mil, sendo a maior fatia com locação ou fretamento de veículos automotores.

Rosa Neide (PT), que apresentou 36 propostas até o momento, utilizou R$ 89,4 mil da cota. Assim como Geller, a maior parte dos gastos da petista foi em março e também com locação de veículos. Na sequência, surgem Juarez Costa (MDB) e Valtenir Pereira (MDB) este último atuando na vaga do deputado licenciado Carlos Bezerra (MDB). Eles gastaram R$ 78,3 mil e R$ 69, 4 mil, respectivamente.

O curioso no que diz respeito aos gostos dos dois parlamentares são os investimentos em alimentação. Juarez, por exemplo, que apresentou uma proposta até agora, solicitou reembolso de mais de R$ 250 por valores pagos em churrascarias. Já Valtenir, que protocolou 39 propostas, requereu reembolso de refeições feitas em estabelecimentos como o Confrade Restaurante e Choperia, num total de R$ 124, e o Deck Avenida, no valor de R$ 75.

José Medeiros (Pode), que apresentou 79 propostas e foi o campeão no primeiro trimestre, num total de 79, utilizou R$ 47,1 mil da cota, a maior parte em passagens aéreas e combustíveis. Leonardo Albuquerque (SD) protocolou 18 propostas e gastou R$ 33 mil até agora e Emanuelzinho Pinheiro (PTB) teve um gasto total de R$ 31,4 mil até o momento e apresentou 11 propostas.

Do outro lado do “ranking” de utilização da cota para o exercício da atividade parlamentar está Nelson Barbudo (PSL), que gastou R$ 10, 1 mil em três meses, sendo a maior fatia com passagens aéreas e combustíveis. Ele apresentou 74 propostas.

Os parlamentares utilizaram ainda R$ 1,5 milhão da chamada verba de gabinete, disponível para pagamento dos salários dos 25 funcionários a que têm direito.

A cota

Antiga Verba Indenizatória, a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar é uma cota única mensal destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar. O valor máximo mensal da cota depende da unidade da federação que o deputado representa, sendo que para Mato Grosso é de R$ 39.056,17.

Podem ser indenizadas despesas com passagens aéreas; telefonia; serviços postais; manutenção de escritórios de apoio; assinatura de publicações; alimentação; hospedagem; locação ou fretamento de aeronaves, veículos automotores e embarcações, serviços de táxi, pedágio e estacionamento e passagens terrestres, marítimas ou fluviais; combustíveis e lubrificantes; serviços de segurança; contratação de consultorias e trabalhos técnicos; divulgação da atividade parlamentar, exceto nos 120 dias anteriores às eleições; participação em cursos, palestras, seminários, simpósios, congressos ou eventos congêneres; e a complementação do auxílio-moradia.

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