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Conheça a cozinheira cuiabana que conquistou do papa ao rei Pelé

E desfrutar da comida de Maria Tereza é possível também para os "meros mortais"

5 minutos de leitura
Conheça a cozinheira cuiabana que conquistou do papa ao rei Pelé
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

O polonês Karol Józef Wojtyła deve ter falado “pyszne”- saboroso em polaco, segundo o Google tradutor – quando deu a primeira garfada no almoço preparado por Maria Tereza da Paz, 74 anos. Ele, que era vossa santidade, o papa João Paulo II, veio a Cuiabá em 1991 e a cozinheira cuiabana, que trabalha há 40 na Rede de Hotéis Mato Grosso, ficou responsável por atendê-lo.

Considerando que o papa era capaz de se expressar em italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, ele também poderia ter falado: saporoso, savoureux, lecker, tasty, cмачно, entre outras palavras.

Um arcabouço de elogios para saborear um filé de pintado grelhado, com um pouco de arroz branco e salada. “Eu fiz apenas o peixe e o arroz. Outras pessoas fizeram a salada. Mas, tudo tinha que ser muito leve porque ele já era de idade – naquela época já com 74 anos -“, relembra Maria, que hoje trabalha no Hotel Mato Grosso Águas Quentes.

No dia da recepção, enquanto ele cumpria agenda, ela e a equipe do Hotel Fazenda Mato Grosso faziam a refeição, que foi servida na Cúria Metropolitana, localizada no bairro Dom Aquino.

Vossa santidade estava sendo muito requisitada e autoridades da região tentavam se aproximar, nem se fosse por alguns minutos de tão ilustre visita.

Por esse motivo, a emoção tomou conta dos trabalhadores que faziam a retaguarda do evento, quando João Paulo entrou na sala onde eles estavam. O papa agradeceu o esforço de cada um e os abençoou de forma individual.

Maria Tereza  faz diariamente um banquete no Hotel Mato Grosso Águas Quentes. Foto: (Ednilson Aguiar/O Livre)

Certamente, um dos momentos mais emocionantes da vida de Maria Tereza, que também já cozinhou para celebridades como o Rei Pelé e atrizes globais.

Cada uma com suas peculiaridades, uma das mais abertas ao diálogo foi Regina Duarte, que gostava de passear embaixo das mangueiras do Hotel Fazenda e, em uma dessas incursões, encontrou a cozinheira e aproveitou para bater um papo. Falou sobre a dificuldade de estar presente na vida dos filhos, diante de uma rotina atribulada.

Já Vera Fisher era mais reservada e falava pouco. Porém, não deixou de elogiar as refeições que eram servidas durante a sua estadia.

Quando questionada sobre o gosto das celebridades, Maria Tereza apenas afirmou que gostavam sempre de comidas leves e bem temperadinhas. Feitas com carinho. Talvez por conta de se manter a forma ou para se sentir um pouco mais perto de casa, mesmo estando distante.

A cozinha é luz

Maria Tereza começou a trabalhar na cozinha aos 14 anos, como auxiliar. Cortava os legumes, picava o alho e lavava as panelas. Conta que não tinha muito estudo e precisava sobreviver. Então, quando apareceu a vaga, não pensou duas vezes.

Com o tempo, ganhou a confiança do responsável pela cozinha e começou a se aventurar no fogão. E, como a prática leva a perfeição, hoje ela se vê capaz de fazer o prato mais sofisticado do mundo, basta ter os ingredientes.

Ela está na Rede de Hotéis Mato Grosso há 40 anos e afirma que todos os dias quer melhorar, seja no tempero, seja nas receitas.

Todos os finais de semana, alimenta centenas de pessoas que passam pelo lugar. Parte vai para aproveitar os atrativos durante o dia, o day use, e outros ficam um pouco mais. Eles têm o objetivo de relaxar e até mesmo de focar no trabalho, tendo em vista que o espaço é requisitado para eventos coorporativos, que precisam da imersão dos empregados na ação.

Lá, a mesa de saladas é sempre rica em variedades, sendo que muitos produtos chegam direto da roça para a cozinha, já que a empresa tem entre suas diretrizes o fomento da economia local e compra produtos preferencialmente dos sitiantes da região.

Na parte de alimentos quentes, o cuidado é o mesmo, mas alguns produtos sempre são mais requisitados. A carne suína e o peixe regional estão entre eles.

Quando o cliente é estrangeiro, Maria Tereza faz o possível para que o cardápio fique ainda mais tupiniquim e, muitas vezes, se impressiona com o resultado.

“Uma vez recebemos uns argentinos e eles ficaram apaixonados pelo feijão. Eu não sei se no país dele não é costume, mas, se serviam como se fosse o prato principal”, afirma.

Serviço

Hotel Mato Grosso Águas Quentes está localizado na Serra de São Vicente, a 85 km de Cuiabá. O empreendimento fica no meio do Parque Nacional de Águas Quentes.

O local tem piscinas normais, naturais com águas termais e ainda uma série de atrações com contato direto com a natureza.

Foto: (Luiz Alves/ O Livre)

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