Política

Botelho sobre briga entre Mendes e Pinheiro: “todo mundo está errado”

Primeiro-secretário da Assembleia disse que falta perfil estadista ao governador Mauro Mendes e ao prefeito Emanuel Pinheiro

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Botelho sobre briga entre Mendes e Pinheiro: “todo mundo está errado”
(Foto: Maurício Barbant / ALMT)

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), criticou nesta sexta-feira (9) o frequente conflito entre o governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá e sua consequência na condução da pandemia do novo coronavírus. 

Ele disse ver “a falta de um perfil estadista” do governador Mauro Mendes e do prefeito Emanuel Pinheiro para definir as medidas mais eficazes de combate ao vírus. 

“Eu não dou ponto nem pra um e nem pra outro, eu acho que todo mundo está errado. Já passou da hora de os gestores pensarem como estadistas ou invés de simplesmente como políticos. Se eles pensarem como estadistas, quem ganha é a população”, disse ele, em entrevista à rádio CBN. 

O conflito mais recente surgiu nesta semana, com a autorização do Ministério da Saúde de vacinação de policiais militares e outros servidores da força de segurança pública em contato direto com o público. 

A imunização desse grupo começaria ontem (8) em Cuiabá, mas o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, suspendeu os trabalhos por alegada falta de doses disponíveis.  

Assim como vem acontecendo na campanha nacional iniciada em janeiro, as doses são distribuídas para os municípios, que ficam responsáveis pela convocação e imunização dos grupos prioritários.  

A prefeitura informou em nota que não recebeu as doses referentes ao pessoal das forças armadas e policiais. 

“Olha, eu já procurei tanto um quanto o outro para resolver o conflito. Eu chamei com argumento de que o diálogo entre eles vai favorecer a população, mas nenhum se mostrou disposto”, afirmou Botelho. 

Mas, o conflito entre governo e prefeitura sobre as medidas está presente desde o primeiro decreto na pandemia, em março de 2020. Na época, o governador Mauro Mendes baixou ordem válida para todo o Estado, com regras flexíveis, e o prefeito Emanuel Pinheiro determinou a quarentena obrigatória.  

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