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Bandidos mais perigosos de Mato Grosso vão voltar para Cuiabá

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Bandidos mais perigosos de Mato Grosso vão voltar para Cuiabá
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Depois de serem transferidos de Cuiabá com fortíssimo esquema de segurança em março deste ano, os presos de maior periculosidade de Mato Grosso estão, aos poucos, retornando para a Penitenciária Central do Estado (PCE).

No dia 12 de abril, cinco detentos que tinham sido transferidos para a Penitenciária Major PM Zuzi Alves da Silva, em Água Boa (740 km de Cuiabá), retornaram para a Penitenciária Central do Estado. À época, agentes disseram ao LIVRE que não entendiam o motivo do retorno desses presos, uma vez que as transferências iniciais foram feitas para evitar motins, rebeliões e represálias contra agentes penitenciários.

“Foi uma conduta que a gente monitorou. Houve a necessidade de trazer esse pessoal de lá pra cá – e não são lideranças do Comando Vermelho, são presos relacionados ao Novo Cangaço [roubo a banco com violência e uso de reféns]. A PCE teve danos, a gente reformou uma ala, que é a mais segura do Estado, então o ideal para nós realmente é manter as lideranças, os criminosos mais perigosos, na PCE”, disse o secretário Fausto José Freitas da Silva, da Secretaria do Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), ao LIVRE.

Fausto disse que a secretaria realiza um monitoramento do sistema como um todo e, de acordo com esse levantamento, feito junto à inteligência da Sejudh, são identificados os melhores lugares para a prisão de cada detento. Ele afirmou que, se dentro dos estudos feitos pela Sejudh for entendido que existe a necessidade de outros presos serem transferidos de volta a Cuiabá, isso será feito.

“A transferência dos presos para o interior foi momentânea, para a gente resolver algumas situações da PCE, que é nossa unidade mais segura do Estado. E a tendência é que os presos de maior periculosidade fiquem todos na PCE”, disse.

Segundo o secretário, para manter esses presos em Água Boa houve um custo, visto que o local precisou ter a segurança reforçada. Mas que isso só foi necessário enquanto a PCE era reformada depois do motim, que contou com a participação de 850 presos e resultou na morte de um deles.

 

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