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Aeroporto de Barra do Garças é retirado de pacote para deixar privatização “mais atrativa”

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Aeroporto de Barra do Garças é retirado de pacote para deixar privatização “mais atrativa”
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil anunciou, na noite de segunda-feira (13), a retirada de um dos aeroportos mato-grossenses do Bloco Centro-Oeste, que compõe a lista de terminais para concessão à iniciativa privada. A justificativa foi torná-lo “mais atrativo” e barato.

Sem condições de investir o necessário para que os terminais aeroportuários de Mato Grosso crescessem, o governo do Estado anunciou a inclusão dos cinco maiores aeroportos do estado numa lista de concessão de terminais do Governo Federal.

No bloco Centro-Oeste, foram colocados à disposição de concessões os aeroportos de Cuiabá (Marechal Rondon), Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis e Barra do Garças. Inicialmente, o governo esperava obter ao menos R$ 800 milhões de investimento para os cinco terminais, sendo R$ 500 milhões para o terminal de Cuiabá e os R$ 300 milhões para os demais. A empresa que adquirisse o bloco deveria administrar os aeródromos por 30 anos.

As primeiras audiências públicas que trataram das concessões foram realizadas no mês de junho. Em Cuiabá, o encontro aconteceu no dia 19 de junho, quando o secretário Nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, observou que havia um grande interesse internacional nos aeroportos brasileiros.

Quase dois meses depois, porém, o Ministério dos Transportes optou pela retirada do aeroporto de Barra do Garças do bloco. Conforme a assessoria do órgão, “a retirada do aeroporto regional foi necessária para melhorar a atratividade econômico-financeira do bloco, de modo a garantir os investimentos nos demais terminais e beneficiar os passageiros”, informou.

A privatização dos aeroportos já havia sido anunciada pelo Governo Federal desde 2016. Inicialmente, a estimativa era arrecadar cerca de R$ 6,4 bilhões. Agora, a União acabou reduzindo o valor do lance mínimo para outorga, que foi de R$ 437,6 milhões para R$ 208,4 milhões, ou seja, uma redução em mais de 50%.

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