Judiciário

Acusado de estuprar, engravidar e provocar aborto de filha vai a júri na próxima quinta

Ele ainda é acusado de ocultação/destruição de cadáver, visto que o jogou o feto no Rio Coxipó

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Acusado de estuprar, engravidar e provocar aborto de filha vai a júri na próxima quinta
(Foto: Reprodução)

Cleiton da Paixão Guimarães, hoje com 41 anos, irá a júri na próxima quinta-feira, às 9 horas, no Fórum de Cuiabá. Ele é acusado de estupro de vulnerável contra a própria filha, aborto sem o consentimento da gestante e ocultação/destruição de cadáver.

Crime

Cleiton foi preso no dia 17 de abril de 2019, quando a Polícia Militar foi acionada pela mãe da criança, de 11 anos à época, na casa da família, no Bairro Residencial Coxipó, em Cuiabá, e informou aos policiais que a filha havia sido abusada sexualmente pelo pai.

A mãe disse que vinha percebendo as mudanças no corpo da filha, entre elas o crescimento da barriga dela.

Os policiais perguntaram onde estava a criança e a mãe respondeu que havia sido levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Pascoal Ramos, pois havia sofrido um aborto.

Os militares, então, perguntaram onde estava o feto e a mãe respondeu que o pai da menina, e do feto, havia o pegado, colocado em uma sacola e saído em uma motocicleta.

Enquanto os policiais estavam no local, o suspeito voltou para casa, já sem o feto. Questionado, ele confessou que estuprava a filha desde 2017.

Ele foi preso em flagrante e confirmou também que havia feito testes de gravidez na filha e comprado remédio abortivo para que ela tomasse.

A polícia apurou que, após tomar os remédios, a criança passou mal por um dia inteiro, com muitas dores, e expeliu o feto com a ajuda do pai. Na sequência, ele colocou o feto em uma sacola e fugiu.

Quando voltou, ele já encontrou a Polícia Militar no local. Por fim, ele disse ter jogado o feto no Rio Coxipó. O corpo, no entanto, nunca foi localizado.

Denúncia e julgamento

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso denunciou o suspeito por estupro de vulnerável praticado contra a própria filha, aborto sem consentimento de gestante e ocultação/destruição de cadáver.

Ele segue preso até o momento aguardando o julgamento, que será realizado na próxima quinta-feira (17), em Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Capital, às 9 horas.

(Com Assessoria)

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