Política

“18ª operação policial por corrupção na prefeitura revolta Cuiabá”, dispara Garcia

Fábio Garcia afirma que é triste ver mais uma operação apurar desvios da Prefeitura de Cuiabá e ironiza de que é um novo recorde do prefeito

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“18ª operação policial por corrupção na prefeitura revolta Cuiabá”, dispara Garcia
(Foto:Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre)

O chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afirmou ser revoltante e triste ver mais uma operação policial ser deflagrada para apurar supostos a corrupção e desvios de recursos públicos da Prefeitura de Cuiabá. Hoje (4), a Polícia Federal realiza a Operação Iterum, para desarticular quadrilha investigada pelo desvio de R$ 13 milhões em recursos federais, destinados à saúde do município.

Esta é a 18ª operação policial para apurar suposta prática de crimes apenas na gestão Emanuel Pinheiro (MDB), o que Garcia afirma ser “um novo recorde batido pelo prefeito”.

“A gente começa o dia revoltado e triste com essa notícia. Chegamos a impressionante marca de 18 operações policiais, sendo 14 apenas relacionadas à pasta da Saúde, algo que nunca se viu em lugar nenhum do mundo. Fica cada vez mais claro que o péssimo serviço prestado à população, que motivou inclusive a decretação da intervenção por parte da Justiça, é reflexo do desvio do dinheiro público”, destacou Garcia.

Para ele, o abandono de Cuiabá não se dá apenas na Saúde, e demonstra que, além de ser um epicentro de operações policiais para combater a corrupção, a administração municipal é incapaz de enfrentar os problemas que a cidade tem.

“É nítido que Cuiabá está abandonada pela prefeitura. As ruas estão esburacadas, e nós nem chegamos no período de chuvas, sujas, os canteiros e jardins mal cuidados, enfim, é problema para todo o lado. A junção da corrupção com a má gestão destrói qualquer lugar”, declarou.

Na Operação Iterum, os agentes da Polícia Federal cumprem 9 mandados de busca e apreensão. Os alvos são investigados pelos crimes de corrupção, lavagem de capitais e fraude ao caráter competitivo de licitação.

Segundo a PF, foram detectadas incongruências e graves irregularidades na execução de contrato de serviços de tecnologia, mantido pelo município entre os anos de 2017 e 2022. As análises realizadas não encontraram evidências da efetiva prestação dos serviços contratados.

(Com Assessoria)

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