Cuiabá

Operação da PF e CGU apura desvio de R$ 13 milhões na Saúde de Cuiabá

Segundo a PF, foram encontradas graves irregularidades na execução de contrato de serviços de tecnologia mantidos entre os anos de 2017 e 2022

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Operação da PF e CGU apura desvio de R$ 13 milhões na Saúde de Cuiabá
(Foto: PFMT)

A Polícia Federal, com apoio da Controladoria Geral da União – CGU, deflagrou na manhã de hoje (4) a Operação Iterum, visando à desarticulação de uma quadrilha investigada pelo desvio de recursos públicos federais destinados à saúde municipal de Cuiabá, com prejuízo aos cofres públicos estimados em R$ 13 milhões.

33 policiais federais e 4 servidores da CGU são responsáveis pelo cumprimento de 9 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande, expedidos pela 5ª Vara Federal de Mato Grosso.

Os alvos são 3 servidores municipais da Saúde de Cuiabá, empresários e possíveis laranjas. Segundo a PF, um dos servidores investigados já estava afastado devido à Intervenção na Saúde. Os demais, por enquanto, não serão afastados.

Ainda conforme a Polícia Federal, a operação realizada hoje permitirá o aprofundamento da apuração dos fatos, que envolvem a prática dos crimes de corrupção, lavagem de capitais e fraude ao caráter competitivo de licitação.

Durante as investigações, foram detectadas incongruências e graves irregularidades na execução de contrato de serviços de tecnologia, mantido pelo município entre os anos de 2017 e 2022 com empresa do ramo de informática, contratada para prestar serviço para a Saúde de Cuiabá.

As análises realizadas com o apoio do órgão de controle não encontraram evidências da efetiva prestação dos serviços contratados, bem como de sua correlação com os respectivos pagamentos.

“A contratação era para ampla assessoria na área de informática, desenvolvimento e manutenção de softwares na medida das demandas, sem fornecimento de equipamentos. Mas, pelo que foi apurado, o serviço simplesmente não era prestado. [Foram localizados] relatórios dos fiscais dos contratos sem qualquer tipo de informação consistente acerca da prestação do serviços”, disse a PF ao LIVRE.

As penas dos crimes imputados aos investigados pode chegar a 30 anos de reclusão.

(Com Assessoria)

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