Equipe de mergulhadores dos bombeiros realiza buscas ao corpo de um idoso que teria sido jogado no Rio Teles Pires, perto da ponte que fica na MT 222. Desde a madrugada de domingo (2) a polícia investiga seu desaparecimento. O vizinho da vítima é suspeito de cometer latrocínio.
Os bombeiros deram início às buscas às 7h da manhã. O fato foi registrado pela Polícia Militar, que o prendeu, por volta das 2 horas. Tanto a vítima quanto o suspeito, são vizinhos no Bairro Maria Vindilina, em Sinop (a 503 km de Cuiabá).
Por volta das 8h30 o suspeito foi levado novamente ao local para indicar aos bombeiros qual foi o local exato onde deixou o corpo.
“Foram realizadas várias descidas e nada foi encontrado. As buscas continuam nesta tarde e a principal dificuldade é a visibilidade nula. A busca tem de ser realizada pelo tato e a profundidade média é de 8,5 metros”, explicou o Sargento Pedro Ribas, que participa das buscas.
Entenda o caso
Na madrugada, a Polícia Militar de Sinop recebeu um chamado alertando que a vítima não estava em casa e esta, estava toda revirada, faltando objetos e com manchas de sangue no chão, como se alguém tivesse sido arrastado para fora da casa.
O veículo da vítima, um Citroen Picasso, também foi levado. E mais tarde, durante as diligências da PM, foi encontrado na esquina da avenida dos Ingás com a rua dos Cambarás. Havia marcas de sangue no porta-malas e uma faca também foi encontrada no banco traseiro.
No Boletim de Ocorrência consta que a polícia, ao ser acionada, foi informada que o vizinho da vítima, de 27 anos, teria chegado em sua residência, ao lado da casa do idoso, com uma televisão e falado que o teria matado.
Segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência, eles foram até a casa do suspeito e encontraram o celular da vítima em sua mão, além da televisão, no chão do quarto. Questionado sobre o vizinho, ele respondeu que estava em um mercado próximo à sua residência, em companhia da vítima e um casal.
Uma discussão teria sido iniciada porque o idoso teria mexido com a mulher. E que ele não teria sido o autor, mas teria ajudado a ocultar o corpo. Ele levou os policiais a quatro lugares diferentes, mas o corpo não foi encontrado. Por fim, disse que o teria jogado no Rio Teles Pires.
A Polícia Civil assumiu as investigações.