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Vereador reclama que não é atendido pelo prefeito

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Vereador reclama que não é atendido pelo prefeito

Divulgação/Câmara Cuiabá

abilio junior

 

A relação do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) com a Câmara de Vereadores de Cuiabá registrou o primeiro desgaste. Nesta quinta-feira (4), o vereador Abílio Júnior (PSC) anunciou que abrirá mão de dois cargos comissionados que havia indicado na Prefeitura de Cuiabá: um na Secretaria de Mobilidade Urbana e outro no Meio Ambiente. Nenhum deles faz parte do primeiro ou segundo escalão.

O afastamento da base de sustentação do peemedebista foi anunciado pelo Facebook. “Se o prefeito exonerou a secretária de Educação pelo Facebook, então, fiz o comunicado”, disse, referindo-se à demissão da ex-secretária Mabel Strobel, divulgada por Emanuel na rede social há pouco mais de um mês. Mabel é do mesmo partido de Abílio, o PSC.

O vereador demonstra que não está satisfeito com o tratamento que tem recebido do prefeito. “Há 40 dias, estou tentando uma audiência com ele e não consegui”, desabafou. O vereador fez o pronunciamento durante a sessão na presença do líder do prefeito no Legislativo, Lilo Pinheiro (PRP), primo do chefe do Executivo.

‘Meus ideais’
Abílio também disse que não concorda com a postura do prefeito em enviar projetos em caráter emergência sem antes fazer uma discussão na Câmara. “A partir de agora, vou votar conforme meus ideais”, decidiu. O parlamentar lembrou que o PSC apoia o prefeito desde a campanha eleitoral.

O líder do prefeito foi procurado para falar sobre o assunto, mas não atendeu às ligações da reportagem. Emanuel estava nesta quinta à tarde, em Brasília, participando de uma audiência com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.

A Secretaria de Comunicação disse que não é verdade que o prefeito não atenda o vereador. “A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro respeita o Poder Legislativo e as decisões individuais de cada parlamentar”.

A troca de cargos no Executivo por apoio no Legislativo é prática recorrente em prefeituras e governos. Vereadores e deputados costumam usar essas indicações para agradar eleitores e colocar pessoas de seu grupo político em funções de destaque. 

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