Cuiabá

Vereador diz que pedido da prefeitura para parcelar dívidas trabalhistas é inconsistente

Dilemário Alencar diz que projeto de lei não diz de onde virá o dinheiro para pagamento e quem vai pagar multas

2 minutos de leitura
Vereador diz que pedido da prefeitura para parcelar dívidas trabalhistas é inconsistente
(Foto: Reprodução/Luiz Alves/Secom Cuiabá)

O vereador Dilemário Alencar (Podemos) diz que o pedido da Prefeitura de Cuiabá para o parcelamento de R$ 165 milhões tem inconsistências e aprova-lo no atual formato seria ilegal.

O que está acontecendo?

A Prefeitura de Cuiabá enviou na semana passada à Câmara dos Vereadores um projeto de lei que a autoriza a parcelar em 60 vezes de dívidas trabalhistas, como INSS e FGTS.

Dilemário Alencar diz que o pedido não tem informações detalhadas de servidores sem a cobertura dos seus direitos trabalhistas, quanto custará os gastos acessórios e qual é a fonte de receita para quitar as dívidas.

Lei de Responsabilidade Fiscal: O projeto da prefeitura não apontaria a fonte de dinheiro que será usado para quitar os R$ 165 milhões calculados como dívidas. A falta dessa informação descumpriria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Valor real da dívida: O projeto também não traz o custo dos encargados que a dívida gerará. Além dos R$ 165 milhões, a prefeitura precisaria cobrir outras despesas por atraso e descumprimento de lei, como juros, multas, correção monetária, etc. Segundo Dilemário, os R$ 165 milhões seriam apenas aquilo a prefeitura deixou de passar para os órgãos federais da parte descontada na folha de salário dos servidores. Os gastos acessórios, que passaram a contar quando a prefeitura deixou de repassar os valores, poderão elevar a dívida para perto de R$ 300 milhões.

Contingente do calote: A Prefeitura de Cuiabá também não teria colocado no seu projeto de lei a quantidade servidores que entraram na fila de calote trabalhista. O calote teria sido admitido pela própria prefeitura ao assinar projeto de lei com o reconhecimento de dívida de R$ 165 milhões, após já ter cobrado os valores na folha de pagamento, mas sem repassa-los para o destino final.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
1
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
1
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes