reprodução
A Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon) de Mato Grosso comparou o preço dos ovos de Páscoa em nove lojas e supermercados de Cuiabá e constatou diferenças gigantescas entre produtos iguais, mas vendidos em locais diferentes. Além disso, a pesquisa mostrou o que muita gente sabe, mas acaba esquecendo diante do apelo comercial da data: é muito mais barato se empanturrar com vários bombons do que com o ovo de personagem da Disney que vem com brinde fofinho.
A seguir, três provas de que o ovo de Páscoa é uma armadilha para o seu bolso:
1. Mesma marca, preços diferentes
Entre os locais visitados pelos fiscais do Procon, foi encontrada uma diferença de 71% no preço do ovo Talento Meio Amargo Amêndoas, de 225 gramas, da Garoto. Os valores variaram de R$ 31 a R$52,99.
O ovo Ferrero Rocher de 225 gramas apresentou preços de R$ 43,90 a R$ 68,79, uma diferença de 56,7%.
2. Bonitinho, mas ordinário
O Procon pesquisou também os chocolates vendidos em formato de coelho e comparou os preços com tabletes comuns, da mesma marca. A maior diferença encontrada foi nos produtos da Nestlé, que vende o Coelho Alpino e o Coelho Galak: comprar um bichinho desses sai até 334% mais caro.
3. No fim das contas, é tudo chocolate
Em outra frente, foi feita a comparação entre o valor de 100 gramas de chocolate em bombom, tablete, formato de coelho e ovo de Páscoa. A diferença encontrada foi de de até 693,71% entre os produtos da Nestlé: os bombons saem por R$ 2,86, enquanto o coelho é vendido por R$ 22,70. No caso da Arcor, o percentual variou até 445%.
Clique aqui para ver a pesquisa completa