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Só nome limpo não basta: especialista dá dicas para ter um cadastro positivo

E se engana quem pensa que isso só serve para melhorar seu limite no cartão de crédito ou empréstimo pessoal

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Só nome limpo não basta: especialista dá dicas para ter um cadastro positivo
(Foto: jcomp - br.freepik.com)

Se você já tentou fazer uma compra a prazo e, mesmo estando com o “nome limpo”, não conseguiu aquela condição de parcelamento que esperava, talvez você esteja com o score baixo.

Ele é uma ferramenta que auxilia empresas no processo de decidir sobre te conceder um crédito e realizar um negócio ou não. E se engana quem pensa que serve só para melhorar seu limite no cartão de crédito ou empréstimo pessoal.

Esse índice é utilizado pelos credores para saber se o solicitante – no caso, você – está pagando suas dívidas.

De acordo com Luiz Henrique Garcia, CEO da QuiteJá, plataforma de renegociação de dívidas, não há fórmula mágica para aumentar essa pontuação. Mas algumas medidas relativamente simples, ajudam.

1. Pague suas dívidas

Começando pelo básico. Você precisa esquecer essa ideia de que, passados 5 anos, a dívida vai “caducar” e você vai se ver livre dela.

Embora depois desse prazo outras empresas não possam ver sua dívida, o credor no qual você tem essa pendência terá esse dado para sempre.

2. Pague à vista

Pagar as coisas à vista é extremamente positivo. De um modo geral, as grandes empresas entendem que você é capaz de dividir seu dinheiro de forma clara e, portanto, consegue fazer suas compras durante o mês, em vez de depender de cartões de crédito.

3. Não esqueça as datas

Pagar as dívidas no dia certo ajuda seu score, enquanto qualquer atraso – mesmo que mínimo – o prejudica. Pense que, cada dívida paga, é um empurrãozinho para que a pontuação do seu CPF fique positiva.

4. Pense antes de agir

Não faça um empréstimo, caso realmente não precise dele. Pense uma, duas, três vezes antes de realizar.

Se há condições de guardar um pedacinho do salário, mesmo que leve mais tempo para conseguir a quantia que você deseja, vai ser a melhor saída.

E quando você investe, você deixa seu dinheiro trabalhando por você.

5. Não comprometa todo seu salário

Nem todo mundo tem essa condição, é verdade. Mas o ideal é se programar para poupar, pelo menos, 25% do seu salário todos os meses.

E você precisa ter consciência que não deve mexer nesse dinheiro, a menos que seja uma situação extremamente importante.

Poupando dinheiro, você poderá usá-lo para alguma emergência de saúde da família ou coisa do gênero. Ou quem sabe usar para investir em projetos – pagando à vista! – ou ainda realizar algum sonho que precise desse orçamento.

(Com Assessoria)

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