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Silval e Nadaf serão ouvidos novamente em processo de ex-secretário

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Silval e Nadaf serão ouvidos novamente em processo de ex-secretário

Ednilson Aguiar/O Livre

Marcel de Cursi

Ex-secretário é servidor de carreira da Sefaz e responde a processo administrativo

O ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB) e Pedro Jamil Nadaf, ex-chefe da Casa Civil, serão ouvidos novamente no Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado contra o ex-secretário de Estado de Fazenda (Sefaz) Marcel Souza de Cursi. Ele responde por supostas irregularidades na concessão de incentivos fiscais no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).

O PAD segue na fase de instrução e as duas testemunhas serão intimadas, mas ainda não há prazo para serem ouvidos. 

Foi pedido o compartilhamento de provas com a Justiça. Tanto Silval quanto Nadaf já haviam sido ouvidos durante o procedimento, mas à época não haviam adotado postura de colaboração. O ex-governador passou a confessar parte dos crimes imputados a ele, enquanto Nadaf fechou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

Os depoimentos prestados por Pedro Nadaf sobre fatos referentes à Sodoma estão sendo distribuídos aos processos correspondentes.

Na esfera criminal, Marcel de Cursi responde pelas fraudes em ação da primeira fase da Operação Sodoma, que tramita na 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Cursi é servidor de carreira da Sefaz. Ele está atualmente afastado de suas funções e à disposição da Escola de Governo.

Segundo apuração do Ministério Público Estadual (MPE), o grupo liderado por Silval Barbosa teria cobrado propina de empresários para concessão e manutenção de incentivos do Prodeic.

O empresário João Batista Rosa, dono da Tractor Parts e outras duas empresas, contou em seu acordo de colaboração premiada que procurou o Estado para receber créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ele teria sido informado por Marcel, então à frente da Sefaz, para procurar Nadaf na Casa Civil, onde foi articulado o incentivo do Prodeic.

Alguns meses depois, o empresário teria sido procurado por Nadaf, que então teria feito a cobrança da propina.

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