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Sefaz não encontrou acessos ilegais a dados de Gilmar Mendes

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Sefaz não encontrou acessos ilegais a dados de Gilmar Mendes

Ednilson Aguiar/O Livre

 Promotora Ana Cristina Bardusco

Segundo a Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), não foi encontrado nenhum acesso da promotora Ana Cristina Bardusco ao sistema de informações fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). A promotora era acusada pela seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) de ter “grampeado” os dados, sigilosos, de um juiz, três desembargadores e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

A coordenadoria de Tecnologia da Informação da secretaria não encontrou acessos aos dados fiscais do ministro, do juiz Luís Aparecido Bertolussi Junior, nem dos desembargadores Marcos Henrique Machado, Rui Ramos Ribeiro e Rubens de Oliveira.

A análise foi feita a pedido da própria promotora nos sistemas de informática TAD, NAI e na Conta Corrente Fiscal da Sefaz.

Depois que a OAB-MT ingressou com uma notícia-crime no Tribunal de Justiça, a questão passou a ser investigada, sob relatoria do desembargador Orlando Perri. O processo tramita em paralelo aos demais do caso de grampos telefônicos conhecido como “barriga de aluguel”.

Em nota, a AMMT afirma que o resultado comprova a “falsidade das insinuações maledicentes” divulgadas e classificou a acusação como mera estratégia de defesa em busca de desmerecer o trabalho da promotora.

Nota de Esclarecimento e Apoio
A ASSOCIAÇÃO MATO-GROSSENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO – AMMP, entidade de classe dos Promotores e Procuradores de Justiça do Estado de Mato Grosso, diante das notícias maliciosas que têm sido divulgadas vinculando o nome da Promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco a supostos acessos indevidos no sistema informatizado da Secretaria de Fazenda com o objetivo de obter informações fiscais sigilosas de várias pessoas, notadamente de Membros da Magistratura local e até mesmo do Supremo Tribunal Federal, vem a público esclarecer o seguinte:

I. A pedido da Dra. Ana Cristina Barbusco, foi efetuada minuciosa análise em seu histórico de acesso aos sistemas de informática TAD, NAI e Conta Corrente Fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda.

II. Conforme despacho nº 26/2017-COTI/SAAF/SEFAZ proferido nos Protocolos nº 41448/2017, 446493/2017 e 432324/2017, a Coordenadoria de T.I da SEFAZ NÃO ENCONTROU NENHUM ACESSO feito pela referida Promotora de Justiça nas informações fiscais do juiz de direito, Luís Aparecido Bertolussi Junior, dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Marcos Henrique Machado, Rui Ramos Ribeiro e Rubens de Oliveira Santos Filhos e nem do Ministro do STF, Gilmar Mendes

III. A auditoria realizada nos sistemas de informática da SEFAZ comprova a FALSIDADE das insinuações maledicentes que foram divulgadas, tratando-se de nítida estratégia de defesa que, à míngua de argumentos consistentes para se opor ao mérito das imputações, busca desmerecer o trabalho e os profissionais responsáveis pelas acusações. A inexistência de acessos indevidos só confirma o intento escuso de disseminar mexericos visando a constranger e cercear a atuação corajosa e resoluta da nobre e combativa representante do Ministério Público Estadual.

IV. A Promotora de Justiça Ana Cristina Barbusco tem a vida pautada pelo incessante trabalho às causas maiores da coletividade e no combate inflexível ao crime organizado. Profissional de postura ilibada, sua conduta em tudo espelha padrão a ser observado e seguido por todas as autoridades que detém responsabilidade com a defesa da sociedade, da ordem jurídica e do regime democrático.

V. A AMMP apoia incondicionalmente sua ilustre associada, sobretudo para se opor às ações desleais de acusados e de detratores profissionais, diretamente interessados em conspurcar, com mentiras e leviandades, seu trabalho digno e honrado que tem produzido consideráveis resultados em prol da sociedade e do Estado de Mato Grosso.

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