Mato Grosso

“Rui Ramos vai me substituir, caso necessário”, diz Taques

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“Rui Ramos vai me substituir, caso necessário”, diz Taques
Carlos Fávaro e Pedro Taques: relação de desconfiança (Foto: Ednilson Aguiar/ O livre)

O governador Pedro Taques (PSDB) disse que não considera que o, agora, ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) faça oposição à sua gestão nas eleições de outubro. Fávaro deixou o cargo na quinta-feira (05), depois de entregar uma carta a Taques afirmando que ele e o PSD tomariam uma posição de “independência” em relação ao governo.

“Não é oposição. Ele é candidato ao Senado e está buscando construir sua candidatura”, disse Taques nesta sexta-feira (06). O governador afirmou que considera a situação normal. O tucano ainda disse já ter articulado para que, em caso de sua ausência, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rui Ramos Ribeiro, assuma o governo.

Uma das razões para a renúncia de Fávaro foi a possibilidade de ter que assumir o cargo de governador nos próximos meses. Pelo Código Eleitoral, caso assumisse o governo no período de seis meses antes das eleições, marcadas para o dia 07 de outubro, Fávaro ficaria impedido de concorrer ao Senado.

“Mato Grosso não depende apenas de pessoas, depende do seu trabalho, do seu povo. E nós temos a possibilidade, depois do dia 7, com certeza o [deputado Eduardo] Botelho será candidato a deputado estadual, à sua reeleição, e nós vamos tratar disso. Se precisar me substituir, quem substitui é o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rui Ramos. Isso já está combinado para que nós não tenhamos nenhum problema. Absolutamente tranquilo, dentro da normalidade”, disse Taques.

Tramita na Assembleia Legislativa um projeto de lei que muda as regras para a sucessão do cargo de governador. O projeto institui um rito, possibilitando que o próximo na linha sucessória não aceite tomar posse do cargo. Assim, candidatos como o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (PSB), não ficariam impedidos de concorrer em outubro.

Agradecimento ao vice
O governador ainda agradeceu a atuação de Fávaro em sua gestão. Além de vice-governador, o líder do PSD também foi secretário de Estado de Meio Ambiente.

“A renúncia é absolutamente legítima. Quero expressar meu respeito ao vice-governador Carlos Fávaro. Ele quer buscar um caminho para o Senado e cabe a ele decidir isso. Quero dizer que, durante o tempo que o Fávaro exerceu a vice governadoria, ele exerceu com respeito, com dedicação e vai seguir o seu caminho. Isso faz parte da política e nós vamos pra frente”, afirmou.

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