Política

R$ 1,4 bi para MT: bancada federal diz pagamento de auxílio pode começar este mês

Texto vindo do Senado foi aprovado pelos deputados federais com modificações na distribuição de recurso e congelamento de salários

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R$ 1,4 bi para MT: bancada federal diz pagamento de auxílio pode começar este mês
Deputado Neri Geller (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

A Câmara Federal aprovou na noite dessa terça-feira (5) o texto do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, com votos favoráveis dos deputados de Mato Grosso. 

O Estado vai receber R$ 1,4 bilhão em recursos para mitigar as perdas na arrecadação de impostos, como ICMS e ISS. A maioria do montante, 60%, serão distribuídos entre os municípios e outros 40% serão retidos pelo governo. 

“Ficou um ótimo negócio para Mato Grosso. O montante inclui o FEX (Fundo de Auxílio à Exportação), que não havia previsão para Mato Grosso receber. Esse valor ajudará muito os municípios no combate à situação”, disse o coordenador da bancada, deputado federal Neri Geller (PP). 

Estados e municípios receberão os valores em até quatro parcelas. Geller afirmou que a primeira poderá ser paga até ainda neste mês.  

“É um programa que foi bem costurado com o ministro Paulo Guedes (Economia), não tem por que o presidente vetar. A sanção vai ocorrer nos próximos dias e acredito que ainda neste mês possa sair a primeira parte”, comentou. 

Modificações 

O texto na Câmara foi aprovado com uma emenda do deputado mato-grossense Emanuel Pinheiro Neto (PTB), que retirou servidores da Educação e da Segurança Pública da regra de congelamento dos salários. 

A emenda suprime a regra para todos os servidores envolvidos diretamente no combate ao contágio do novo coronavírus. O congelamento dos salários dos servidores é a contrapartida no acordo feito com o governo federal. 

Estados e municípios deverão segurar as correções salariais até o fim de 2021. 

A deputada federal Rosa Neide (PT) disse que a Câmara também alterou o modelo de distribuição dos recursos, que já tinha sido alterado no Senado.

“O texto do Senado, no meu olhar, desconsiderou muitos aspectos que a Câmara havia aprovado. Inclusive, o modelo de distribuição dos recursos. A Câmara fez a reposição baseado exatamente na arrecadação do ano anterior, o que ao meu ver era mais justo”.

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