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Programa social não gera ‘encostados’, diz Max Russi

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Programa social não gera ‘encostados’, diz Max Russi

 

O Livre

Max Russi O Livre

 

Acusados de clientelismo na era Lula e catalizadores de polêmica em almoços de família, os programas de transferência de renda têm conquistado mais políticos. Em Mato Grosso, o governador tucano Pedro Taques acaba de lançar o Pró-Família, que irá destinar R$ 100 por mês a famílias em situação de vulnerabilidade. O valor será entregue por meio de um cartão magnético e só poderá ser gasto na compra de alimentos.

Em entrevista ao LIVRE, o secretário de Trabalho e Assistência Social, Max Russi, critica a fama assistencialista dos programas. “Existe muita discriminação”, afirma, lembrando a acusação mais recorrente: a de que a pessoa “encosta” no benefício e não procura trabalho. “Não acredito que alguém deixe de trabalhar por R$ 162 [valor médio do Bolsa Família em Mato Grosso]”, contesta.

Russi detalha a rede de apoio que está sendo construída para fazer com que o Pró-Família promova mudanças permanentes: a exigência de frequência escolar e de participação em cursos de qualificação profissional, por exemplo. Municípios que alcançarem bons resultados serão premiados, assim como empresas parceiras.

Para além disso, o secretário aposta numa melhora da economia, na medida em que mais dinheiro circulará. “Tem município que vai ter de R$ 50 mil a R$ 100 mil todo mês girando no comércio, porque são os mercadinhos que vão vender [os alimentos]. E não precisa ser um grande mercado, o cara não terá que participar de licitação [para aderir ao programa]”, explica.

O governo estadual quer atingir 35 mil famílias que possuem renda de até 1/3 do salário mínimo. Muitas delas já recebem o Bolsa Família, do governo federal. “Não vai ter duplicidade, vai ter melhora da renda. É muito difícil uma pessoa sobreviver com R$ 162 que é a média do Bolsa Família em Mato Grosso. Se ela receber R$ 262, continuará não sendo uma grande renda. A situação só começa a mudar quando ela passar a receber um salário mínimo”, analisa.

Confira a entrevista:

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