Os shopping centers fecharam o ano de 2021 com um faturamento de R$ 159,2 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Os dados representam uma alta de 23,6% em relação ao ano anterior e evidenciam a retomada desse modelo na preferência dos comerciantes no período pós-pandemia. Diante desse cenário, o setor já projeta um aumento de 13,8% nas vendas neste ano de 2022.
Os números são reflexo da demanda, ou seja, da necessidade que o consumidor apresenta. Uma pesquisa realizada ainda em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDL) aponta que 56% do público se sentem mais seguros comprando em shopping e ainda que 52% deles já deixaram de comprar em algum lugar pela falta de estacionamento.
Mais conforto e segurança
Em Cuiabá, o panorama não é diferente do que representa o ambiente nacional. Dentre as vantagens buscadas pelos clientes, além da segurança, está a facilidade de acesso.
Jorge Henrique Matos, que comanda duas lojas no Shopping 3 Américas, entre elas, uma da rede O Boticário, afirma que por todos esses motivos, o faturamento pode ser bem maior que em uma loja tradicional na rua.
“Com todos os benefícios mencionados, nosso faturamento foi crescendo ano após ano e com isso abrimos nossa primeira loja. Com a expansão do mesmo e com o resultado constatado nessa loja, pudemos ter convicção da necessidade de mais uma unidade lá”, relatou.
Ele aponta ainda que o fluxo de pessoas e o ambiente climatizado ajudam muito na hora de atrair compradores.
Localizado no bairro Jardim das Américas, um dos mais populosos e antigos de Cuiabá, o Shopping 3 Américas, a unidade possui uma localização privilegiada, de acessibilidade, estacionamento abundante, além de uma cartela variada de marcas nacionais e internacionais. Além disso, as ações promovidas pelas administradoras dentro do espaço também servem de chamariz para consumidores em potencial.
“O consumidor pode fazer suas compras normalmente, com todo conforto que o local oferece”, comenta Jorge.
Compras do jeito “tradicional”
Todo esse conjunto tem auxiliado na retomada após pandemia. Dados da SPC Brasil e CDL apontam que para o Dia dos Namorados, data comercial que movimentou o comércio mais recentemente, 30% das pessoas manifestaram preferir comprar nesse tipo de estabelecimento.
Além disso, para realizar pesquisa de preço, 67% dos consumidores optam por fazer o levantamento por canais físicos, com destaque para as lojas que atendem nesse tipo de estabelecimento, em torno de 46%, contra os 29% que preferem as lojas de rua.
Esse fluxo foi sentido na pele pelo empresário Geraldo José Prado, proprietário da Casa Prado, que conta com unidade no Shopping 3 Américas.
Ele comenta que migrou da rua para o centro comercial justamente para atender a demanda dos clientes por segurança, conforto e praticidade.
“A mudança foi um movimento natural até para atender nossos clientes e também a uma demanda do mercado, até pelo tipo de produto direcionado para este tipo de comércio”, pontua Geraldo.
Gerente de marketing do Shopping 3 Américas, Patrick Lima, revela que a atual realidade está sendo sentida já na base pelo setor.
“Está tendo uma procura cada vez maior de lojistas que estão procurando espaços. E aqui, como estamos nessa posição privilegiada, somos um canal de acesso para várias regiões da capital, o potencial de venda é ainda maior para os comerciantes”, finaliza.
(Da Assessoria)