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Por que Deus permite deficiências? Arcebispo de Kentucky responde

O Bispo afirma que cada pessoa é preciosa aos olhos de Deus

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Por que Deus permite deficiências? Arcebispo de Kentucky responde
Arcebispo Joseph Kurtz em entrevista à EWTN News (Fonte: YouTube)

Joseph Kurtz, arcebispo de Louisville, Kentucky, nos Estados Unidos, revelou em entrevista para a EWTN News uma pergunta feita a ele por uma inocente garota de 6 anos. O questionamento era o seguinte: “Por que meu irmão nasceu com autismo?”

Inicialmente, Kurtz tentou convencê-la de que todos teriam muitas dúvidas a serem sanadas ao chegarem ao Céu. Logo depois, perguntou à menina se ela amava o irmão. Ela respondeu de forma afirmativa.

Então, o religioso acrescentou: “Uma coisa que sabemos é que você e eu seremos mudados por causa desse amor que temos por nossos irmãos.” Segundo ele, isso seria motivo suficiente para agradecer a Deus desde agora, aqui na Terra.

Experiência própria

Segundo a Catholic News Agency (CNA), o irmão mais velho do Arcebispo, George, nasceu com Síndrome de Down. “Quando convivemos com alguém”, disse Kurtz, “especialmente alguém que sofre de alguma deficiência, essa pessoa tem muito a nos ensinar.”

Em razão dos anos de convivência com seu irmão, o líder católico escolheu servir como moderador episcopal da Parceria Católica Nacional sobre Deficiência, diz o site.

A Igreja Católica e as pessoas com deficiência

Na entrevista a EWTN, Joseph Kurtz deixou claro que a Igreja Católica acolhe com carinho aqueles que sofrem de deficiência. Para corroborar essa informação, indicou a Declaração Pastoral de 1978 dos bispos americanos em que discorrem sobre pessoas com deficiência. A partir de 2018, os bispos dos Estados Unidos passaram a falar sobre os que estão nessa situação como sendo presentes de Deus.

O Arcebispo de Louisville aponta que o fundamento da Igreja é este: “Não medimos as pessoas por quanto dinheiro elas têm ou por seu trabalho, exatamente, ou por ser uma pessoa portadora de deficiência ou não. Essa pessoa é grande aos olhos de Deus e, portanto, tratamos cada uma como preciosa.”

 

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