Judiciário

PGR pede que Supremo derrube lei que autoriza agentes socioeducativos a portarem armas

Procurador-geral Augusto Aras afirma que as regras para conceder ou não o manuseio de arma de fogo é prerrogativa da União

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PGR pede que Supremo derrube lei que autoriza agentes socioeducativos a portarem armas
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu para o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar uma lei de Mato Grosso que autoriza agentes socioeducativos a portarem armas de fogo. 

Aras diz em uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI), protocolada na quinta-feira (18), que a normativa confronta o Estatuto do Desarmamento. Os agentes socioeducativos não aparecem no rol de autoridades policiais e de segurança com direito a ter porte de arma. 

Ele diz que o pedido de cancelamento da lei é sustentado por uma decisão do próprio Supremo em decisão de outro processo que entendeu “o porte de arma de fogo como tema relacionado à segurança nacional e, pelo princípio da predominância do interesse, se insere na competência legislativa da União”. 

A normativa está em vigor em Mato Grosso desde 2019. A aprovação do porte foi articulada pelo sindicato dos agentes socioeducativos. A justificativa foi de que os servidores da área precisam de medida para o trabalho diário para a própria defesa. 

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