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Paulo Taques, Siqueira e esposa de Lesco prestam depoimento na Polícia Civil

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Paulo Taques, Siqueira e esposa de Lesco prestam depoimento na Polícia Civil

Ednilson Aguiar/O Livre

Paulo Taques

Ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques

Os ex-secretários de Estado Airton Siqueira e Paulo Taques, além da personal trainer Helen Christy, são ouvidos nesta terça-feira (03) pelos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Stringueta. Os três prestam depoimentos sobre os grampos telefônicos praticados por membros da cúpula do governo e sobre uma suposta tentativa de obstruir as investigações do caso.

Eles foram presos na deflagração da Operação Esdras, que investiga a tentativa de obstruir as investigações. A personal, que é esposa do coronel Evandro Ferraz Lesco, foi ouvida pela manhã e os dois ex-secretários prestam depoimento durante a tarde.

Helen Christy é apontada como uma das articuladoras de um plano montado para tirar o desembargador Orlando Perri da relatoria do caso no Tribunal de Justiça e, assim, frear as investigações contra secretários.

Siqueira é apontado como um dos responsáveis por organizar o núcleo de inteligência utilizado para as escutas ilegais, enquanto ocupava a chefia da Casa Militar. Paulo Taques, por sua vez, é considerado um dos prováveis líderes da organização criminosa que praticou os grampos, de acordo com Perri.

As interceptações telefônicas conhecidas como “barriga de aluguel” teriam sido realizadas por militares de Mato Grosso contra diversas autoridades e profissionais do Estado. Telefones da deputada estadual Janaína Riva (PMDB), dos advogados José Antônio Rosa e José do Patrocínio, do desembargador aposentado José Ferreira Leite, do jornalista José Marcondes “Muvuca”, entre outros, teriam sido interceptados ilegalmente no caso.

Uma ex-amante e uma ex-secretária de Paulo Taques tiveram telefones grampeados. Os números foram inseridos em diversas operações policiais com as quais as pessoas interceptadas não guardavam qualquer relação.

A Operação Esdras foi deflagrada contra pessoas que tentavam supostamente barrar as investigações dos grampos. Em 27 de setembro, foram presos os então secretários coronel Airton Siqueira (Justiça e Direitos Humanos) e Rogers Jarbas (Segurança Pública). Também foram presos à ocasião os ex-secretários Paulo Taques e Evandro Lesco.

Ainda foram presos a esposa de Lesco, Helen Chirsty Carvalho Dias Lesco, o sargento João Ricardo Soler, o major Michel Ferronato e o empresário José Marilson.

O advogado Marciano Xavier das Neves teve um pedido de prisão transformado em medidas cautelares – com uso de tornozeleira eletrônica.

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