Política

“Não há dinheiro suficiente para o governo que gasta mal”, afirma Mendes sobre a reforma tributária

Na avaliação do governador de Mato Grosso, aplicação eficiente dos recursos arrecados é a principal discussão a ser feita.

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“Não há dinheiro suficiente para o governo que gasta mal”, afirma Mendes sobre a reforma tributária
(Foto: Mayke Toscano / Secom-MT)

O governador Mauro Mendes (União Brasil) ressaltou que as discussões em torno da reforma tributária, aprovada na Câmara na última semana, centraram apenas em arrecadação de impostos e nada em relação à aplicação dos recursos públicos.

O texto da reforma tributária foi votado e aprovado em dois turnos entre a quinta-feira (6) e sexta (7). Conforme o LIVRE noticiou, a maioria dos deputados federais de MT votou contra.

“Nessa reforma discutimos receitas, tributação. E a eficiência? E a qualidade do gasto do estado brasileiro? Essa é uma grande discussão que tem que ser feita neste país, porque não há dinheiro que dê quando se gasta mal”, disse Mendes.

Reforma tributária foi aprovada em dois turnos na Câmara Federal (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O governador, em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan, pontuou também que o texto aprovado teve avanços em relação ao primeiro modelo apresentado 10 dias antes – no qual Mato Grosso sairia como um “superperdedor” de tributos.

Mauro Mendes foi um dos principais opositores ao projeto e fez peregrinação em Brasília para tentar corrigir pontos do texto que impactariam Mato Grosso negativamente.

Com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) indo para o Senado com grande chance de ser aprovada, Mauro argumenta que cidadão poderá entender melhor como os impostos são aplicados sobre os produtos consumido.

“Hoje ninguém sabe o que paga de imposto em um produto, porque está dentro do preço e ele se acumula na cadeia. O imposto de uma pecinha, que vai em outro produto montado e toda a cadeia longa se acumula. Agora com a simplificação, todos brasileiros vão poder enxergar, que quando comprar uma camisa, vai estar claramente o imposto sobre o consumo que você está pagando. Aí sim vamos ver o tamanho do estado brasileiro e vamos poder cobrar mais dos políticos para que sejam mais eficientes”, comparou.

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