Consumo

Na onda do calor: consumo de energia e venda de ares-condicionados estão “aquecidos”

Temperaturas elevadas levam a demanda histórica de energia e impulsionam o mercado de refrigeração

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Na onda do calor: consumo de energia e venda de ares-condicionados estão “aquecidos”
(Foto: Arquivo)

A onda de calor que atinge o Sudeste e Centro-Oeste do Brasil desencadeou um recorde histórico de demanda de energia elétrica esta semana. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a carga atingiu o pico de 100.955 MW médios às 14h17 do dia 13 de novembro. Esta foi a primeira vez na história que ultrapassou os 100 mil MW.

A elevação significativa das temperaturas em todo o Brasil contribuiu para um aumento expressivo no consumo de energia elétrica. Sendo assim, a carga média do país atingiu 89.021 MW médios. A quantia representa um acréscimo de 16% em comparação ao domingo anterior.

Refrigeração e consumo de energia: relação direta com o calor

Portanto, com o aumento das temperaturas, os aparelhos de refrigeração, como geladeiras, freezers e ar-condicionado, consomem mais energia para manter a eficiência desejada. De acordo com Adilson Herzog, gestor da EDP, esse fenômeno gera aumento das contas de energia.

No momento do recorde, 61,1% da carga foi atendida pela geração hidrelétrica, seguida pela geração térmica com 10,5%, eólica com 9,2%, e solar com 8,4%. Dessa forma, conclui-se que o aumento da demanda evidencia a diversificação das fontes de geração de energia no país.

Vendas de ar-condicionado e ventiladores disparam

O calor intenso impulsionou as vendas de equipamentos de climatização. A Magazine Luiza relata um crescimento impressionante de 194% nas vendas de ar condicionado e ventiladores. A porcentagem é referente aos primeiros 14 meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2022.

As Americanas observaram um aumento expressivo nas vendas online. O acréscimo foi de 470% na quantidade de itens de climatização vendidos, com destaque para os ares- condicionados. Entretanto, nas lojas físicas, os ventiladores tiveram um crescimento de mais de 520% nas vendas.

A busca por ar-condicionado e ventiladores na internet também registrou um aumento de 59% este mês. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em comparação com o mesmo período de 2022.

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