Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga descartou o envio de doses extras de vacina contra a covid-19 para Cuiabá e Várzea Grande como “compensação” pela realização da Copa América.
O ministro disse nesta segunda-feira (21) que não existe uma estratégia específica de imunização para o evento esportivo.
A informação foi divulgada em resposta a uma pergunta do senador Wellington Fagundes (PL-MT) em audiência pública no Senado. Fagundes questionou o ministro sobre os pedidos dos prefeitos Emanuel Pinheiro (MDB) e Kalil Baracat (MDB) de concessão de doses a mais.
“Não há uma estratégia específica em relação à competição. O que está em discussão são as fronteiras secas com países vizinhos de Estados”, disse.
Análise de fronteira
Segundo o ministro, está em andamento um estudo para ampliação da vacinação em Estados que possuem largo território e densidade populacional baixa. Se aprovado, a modificação terá que entrar no Plano Nacional de Imunização (PNI) para ser executada.
“O esforço para ampliar a imunização [nessas áreas] não é tão grande e, do ponto de vista epidemiológico, pode ser importante para conter prováveis variantes”, completou.
Segundo a Prefeitura de Cuiabá, a negociação para o recebimento de doses extras contra a covid-19 começou a ser articulada, diretamente com o presidente Jair Bolsonaro, horas após o anúncio de Capital como sede da Copa América.
A conversa de Várzea Grande começou na semana passada.