O governador eleito Mauro Mendes (DEM) pôs em xeque a delação do empresário Alan Ayoub Malouf, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que traz diversos episódios de supostos esquemas que teriam alimentado um “caixa dois” na campanha do governador Pedro Taques (PSDB) em 2014.
“Se isso fosse verdade, muita gente não poderia estar no cenário, inclusive representantes de empresas e instituições de várias naturezas. Eu já fui objeto e vítima disso, de acusações que foram feitas e depois se mostraram absolutamente infundadas”, afirmou o democrata ao final da primeira reunião com Taques após a eleição, realizada nessa quinta-feira (25), no Palácio Paiaguás.
Quanto ao suposto envolvimento de pessoas ligadas à sua equipe nos esquemas relacionados por Malouf, como o vice-governador eleito Otaviano Pivetta (PDT), e o ex-secretário de Gestão e de Fazenda de Cuiabá, Pascoal Santullo Neto, que integra a equipe de transição, Mauro Mendes disse que foram “apenas citações”.
“O cara participou da reunião, isso é crime? Não, não é crime. Não posso considerar isso para tomar minhas decisões. Não posso tomar decisão em cima de afirmações superficiais”, minimizou ele, que também era aliado de Taques nas eleições 2014.
