O governador Mauro Mendes afirmou que o fechamento de clubes de tiros no Brasil, possibilidade ventilada pelo Governo Federal, está fora do foco central de combate à violência que cresce a cada ano no país.
O presidente Lula (PT) assinou um decreto que tornou mais rigoroso o acesso a armas no país. Após o ato, em uma live no dia (25), afirmou que vai “mandar fechar” os clubes de tiros no país. A classe de atiradores e caçadores esportivos, maiores impactados, foi em sua grande maioria apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Eu não vejo que esses clubes de tiro sejam hoje um problema. E nós não precisamos desviar o foco. O foco da violência no país não é o clube de tiro, o foco é bandidagem que toma conta de norte a sul, são as facções”, disse o governador hoje (27).
Apesar de discordar da visão do presidente, Mauro afirma que se um decreto for editado, restará cumprir.
“O foco é bandidagem que toma conta de norte a sul, são as facções. Se o Governo Federal fizer uma ação contundente, eu vou parabenizar também nessa direção. Agora, desviar o foco e fechar clube de tiro? Não vejo que isso seja um problema para melhorar a segurança público no País”, pontua o governador.
EMPREGOS
Autoridades se manifestaram contra e a favor do decreto de controle do acesso a armas editado pelo Governo Federal.
O LIVRE noticiou que a senadora da República, Margareth Buzetti (PSD) acredita que a assinatura do decreto sobre o controle “responsável” de armas no país trará grandes impactos na economia brasileira e gerará o aumento de desemprego no País. “Só a Taurus estima um impacto de 40 mil pessoas em toda cadeia. É um prejuízo muito grande. Estamos falando da renda de trabalhadores impactadas com essa decisão”, afirma a parlamentar.
O deputado federal José Medeiros (PL), também se manifestou contrário às ações do presidente. Ele e mais 52 deputados federais protocolaram, no último sábado (22), um projeto de decreto legislativo (PDL) onde argumentam que a medida do Governo Federal viola o Estatuto do Desarmamento e exorbita a função de um decreto, que é de apenas regular uma lei já existente.