Cidades

Maioria dos pacientes da covid-19 em Cuiabá relata alguma doença crônica

Pessoas com hipertensão, diabetes e cardiopatias foram as que mais se infectaram com o vírus desde o início da pandemia na Capital

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Maioria dos pacientes da covid-19 em Cuiabá relata alguma doença crônica
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

A evolução do contágio pelo novo coronavírus em Cuiabá indica o que pesquisas mostram desde o início da pandemia no mundo: as pessoas com doenças crônicas são mais suscetíveis a contrair a covid-19. 

A maioria daqueles que receberam resultado positivo para o contágio na Capital, desde a primeira semana epidemiológica, possuía histórico de comorbidade. As mais relatadas são hipertensão, diabetes mellitus e cardiopatia. 

Os dados estão 16º informativo epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (21) pela Secretaria de Saúde do município. Até o fim da tarde ontem, haviam sido confirmados 7.313 casos da covid-19 dentre moradores de Cuiabá e apenas 18% deles disseram não possuir alguma doença crônica. 

São 5.992 pessoas (84% do total de pacientes) que têm comorbidade isoladas ou associadas.

Os casos de hipertensão arterial somavam 717; diabetes mellitus, 624; doença cardiovascular crônica, 257; doença renal crônica, 84; pneumopatias, 81; obesidade, 55; e neoplasia, 31. 

Hipertensão arterial está no topo da lista dos pacientes mais afetados pelo novo coronavírus (Foto: Freepik)

Quem vai para UTI? 

A maioria das internações em enfermaria e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) ocorreu entre as pessoas com comorbidade. Eles representavam 58% das internações. 

Conforme o informativo da Secretaria de Saúde, entre 1º e 18 de julho, 1.520 pessoas residentes em Cuiabá foram internadas com diagnóstico da covid-19. 

Leitos de UTI foram ocupados por 43,7% dos pacientes internados, sendo que 44,6% deles foram direto para unidades insensivas, sendo transferidos para enfermarias somente após alguns dias de tratamento.

De todos os pacientes internados, 33,9% ocuparam leitos de UTI desde o momento de internação até a alta ou do óbito. 

O informativo epidemiológico também traz o perfil das pessoas que necessitaram de serviço hospitalar por causa dos efeitos do contágio. Pouco mais da metade dos indivíduos internados era do sexo masculino (53,1%) e entre as mulheres, 6,5% estavam gestantes. 

A média de idade está em 55 anos. Pouco mais de 62% dos pacientes tinham 50 anos ou mais, tendo os idosos representado 41,5% das internações. Já as crianças/adolescentes somam apenas 1,1%. 

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