O balanço de atendimento no primeiro semestre da ouvidoria da Controladoria Geral do Estado (CGE) mostra baixo número de solicitações de informação sobre a pandemia. Os atendimentos relacionados à crise de saúde e econômica representaram apenas 5% dos 11 mil atendimentos.
Foram 486 solicitações das quais 31% correspondem a informação sobre andamentos de processos e esclarecimentos de dúvidas sobre como acessar serviços públicos, 29% denúncias, 23% reclamações, 9% pedidos de informação, 6% sugestões e 2% elogios.
As manifestações não se restringiram a questões de competência da Secretaria de Estado de Saúde (SES), mas também da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Casa Civil, Defesa do Consumidor (Procon), Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e da própria CGE-MT, por exemplo.
Conforme a CGE, entre os questionamentos estavam os boletins informativos da SES; atendimento ambulatorial e hospitalar a pacientes com covid-19; aulas à distância na rede estadual de ensino; gestão da merenda escolar; preços abusivos e relações de consumo, como suspensão e cancelamento de contratos com escolas, academias e empresas de eventos; ocorrência de aglomerações; jornada de trabalho e revezamento dos agentes públicos estaduais.
A baixa demanda leva à pergunta: será que a sociedade está bem informada ou alheia aos acontecimentos?