Quatorze policiais e ex-policiais civis e militares alvos da Operação Renegados tiveram a ordem de prisão preventiva mantida pela juíza do Fórum de Cuiabá, Ana Cristina Mendes.
Eles passaram por audiência de custódia ao longo dessa segunda-feira (4) após o cumprimento dos 44 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em diligência do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).
Conforme informações do Fórum, 15 das 22 pessoas alvos da operação foram presas nos trabalhos. A juíza concedeu prisão domiciliar, com uso de tornozeleira mecânica, para a investigada Kelle de Arruda Santos, por ser mãe de menor de 12 anos e tem doença crônica.
Os policiais militares Manoel de Jesus Campos e Adilson de Jesus Pinto foram encaminhados para o batalhão da Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) e outros 12 presos para o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).
A Operação Renegados investigação a participação de policiais na ativa e aposentados em esquema de crimes que utilizava o aparato oficial da força policial executar ações de concussão, peculato, tráfico, roubo e corrupção.
Onze policiais investigados estão na ativa. Conforme o Gaeco, eles integrariam uma organização criminosa chefiada pelo policial civil Dhiego de Matos Ribas, que utilizaria o posto na Polícia Judiciaria Civil (PJC) para ter facilidade na execução de ações paralelas e para encobrir os crimes.
Conforme o Gaeco, a operação Renegados se fundamenta em um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) instaurado e inquéritos instaurados pela Corregedoria Geral da Policial Civil.