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Justiça libera mulher ligada ao Comando Vermelho a deixar a prisão para trabalhar

Acusada deverá comprovar efetivamente que tem emprego no município de Feliz Natal para permanecer em prisão domiciliar

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Justiça libera mulher ligada ao Comando Vermelho a deixar a prisão para trabalhar
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, manteve a prisão domiciliar de uma mulher, identificada como V.D.S.S, acusada de integrar a organização criminosa Comando Vermelho e de ter participação direta em esquema de R$ 52 milhões desmantelado pela Operação Red Money, da Polícia Civil.

O processo tramita em segredo de Justiça, mas o teor da decisão foi publicado nesta sexta-feira (28), no Diário da Justiça.

Porém, a magistrada autorizou que a detenta deixe o domicílio para trabalhar no período das 6h às 18h para trabalhar, desde que comprove efetivamente que tem uma proposta de emprego concreta para comprar alimentos.

O deslocamento será limitado às idas para a zona urbana do município de Feliz Natal (380 km de Cuiabá).

Por outro lado, na mesma decisão foi mantida a prisão preventiva do acusado S.E e convertida em cumprimento de medidas cautelares a prisão preventiva de W.G.C, que deverá comparecer a todos os atos do processo quando for intimado, comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar atividades, proibição de manter contato com outros réus e testemunhas arroladas no processo e também de deixar Cuiabá sem antes comunicar a Justiça.

Operação Red Money

Os criminosos investigados na operação eram responsáveis pela arrecadação financeira e movimentação de valores pertencentes à facção criminosa. A movimentação financeira da organização, no período de um ano e meio, chegou a cerca de R$ 52 milhões, entre entradas e saídas nas contas bancárias verificadas.

A primeira fase da operação Red Money foi deflagrada no dia 8 de agosto deste ano e a segunda fase, complementar à investigação, foi executada em 1º de outubro de 2018.

Durante a investigação foram expedidos 110 mandados de prisão preventiva, sequestro de 23 imóveis, incluindo uma fazenda no município de Salto do Céu, apreensão de cerca de R$ 60 mil, em joias, bloqueio e sequestro de valores em contas bancárias, além de apreensão de dinheiro em espécie, atingindo a aproximadamente R$ 730 mil.

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