A juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal, manteve a prisão preventiva de Cláudio Roberto Borges Sassioto e do pai dele, José Antônio Pita Sassioto, na ação criminal da Operação Convescote.
Cláudio foi, de acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), um dos responsáveis por articular a contratação de empresas de fachada para lavar dinheiro desviado da Fundação de Amparo ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe) em convênios com diversos entes públicos.
José Antônio é proprietário da empresa J. A. P. Sassioto ME, que recebeu R$ 377 mil em contratos com a fundação.
Pai e filho estão sendo acusados dos crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Na decisão, a juíza escreve que, considerando os indícios dos crimes, “os acusados demonstram alto grau de periculosidade e total desrespeito pelas regras que regem a vida em sociedade”.
Outros acusados
Os dois buscavam ser soltos com base em decisões da juíza favoráveis a outros réus. José Carias da Silva Neto e Marcos Moreno Mirando tiveram a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar por questões de saúde. Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira e Jocilene Rodrigues de Assunção têm filhos menores de 12 anos de idade e por isso estão detidas em casa.
Luiz Benvenutti Castelo Branco de Oliveira e Hallan Gonçalves de Freitas fecharam acordos de delação premiada e estão atualmente em liberdade, monitorados por tornozeleira eletrônica. João Paulo Silva Queiroz foi considerado um réu de menor importância e por isso também teve a prisão convertida em medidas cautelares.