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Jajah Neves diz que áudio é “pirata”, mas não nega que seja dele

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Jajah Neves diz que áudio é “pirata”, mas não nega que seja dele

Ronaldo Mazza/ALMT

Jajah Neves

Nota de “esclarecimento” não esclarece áudio em que ele aparece falando sobre verba indenizatória e concessão de TV

O deputado estadual Jajah Neves (PSDB) desmentiu o conteúdo do áudio que circula pelas redes sociais – em que ele reclama das supostas cobranças feitas pelo secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos, para repassar para ele a verba indenizatória a que os deputados estaduais têm direito.

No áudio, Jajah reclamava que, logo que a verba indenizatória caía, ele tinha que devolver para Wilson. “Ele começa a me ligar três dias antes de cair”, diz ele, no áudio.

Em nota encaminhada à imprensa, Jajah diz que áudio é “pirata” e que supostamente seria dele – mas não nega que a voz seja sua.

Jajah disse ainda, em nota, que não é verdade que Wilson o teria solicitado o repasse dos R$ 65 mil mensais referentes à VI. “Em nenhum momento foi me solicitado (sic) a devolução da referida Verba Indenizatória”, diz.

Sobre o trecho em que diz que sustentaria a TV Mato Grosso com dinheiro público – e onde capitaneia programa – declarou: “nunca tive até o presente momento o direito à concessão de nenhum canal de TV, isto é, não sou proprietário de nenhuma televisão”.

Já no áudio “pirata”, afirma: “Emissora de TV que não tem nenhuma publicidade. Eu sustento aquilo alí com dinheiro público que vem. Cai o dinheiro não é por causa da mídia, é por causa de mim. Não chega para ninguém. Chega por causa de mim. Tudo é sustentado pelo Governo e pela Assembleia”, dizia em trecho.

No áudio, Jajah teria desabafado também sobre o prejuízo político que o irmão Ademar Jajah, vereador na Câmara Municipal de Várzea Grande, lhe trouxe.

Na semana passada, o MPE deu início às investigações do áudio comprometedor. “Estou à inteira disposição do Ministério Público Estadual (MPE)”, disse Jajah.

A maré não anda boa para o deputado, que também tem sido alvo de outras críticas, especialmente por conta de grandes valores repassados via emendas parlamentares a associações culturais de Mato Grosso. Em dezembro, por exemplo, uma emenda parlamentar destinou R$ 460 mil para a realização de um documentário que vai contar a trajetória e evolução histórica da cultura/produção da soja em Mato Grosso, como diz descrição no Diário Oficial. 

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