Consumo

Inflação pode frear expectativa de consumo dos cuiabanos

Para o presidente da Fecomércio-MT, população percebeu a queda no poder de compra

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Inflação pode frear expectativa de consumo dos cuiabanos
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre)

A última pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) feita em Cuiabá, referente a expectativa do mês de agosto -, registrou alta de 3,8% sobre o mês anterior e chegou a 69,6 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A análise, feita pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT), alerta para a alta da inflação, o que pode frear a expectativa de consumo dos cuiabanos para os próximos meses.

A pontuação atual mantém crescimento observado desde maio de 2021, no entanto, está 5,3% inferior do que o registrado em janeiro deste ano, quando somava 73,5 pontos. Na época, a inflação puxava a taxa Selic para o patamar mínimo histórico de 2%. Ainda assim, é importante destacar que em agosto de 2020 o índice era 57,2 pontos.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça a preocupação com a alta da inflação, apesar dos bons números da pesquisa.

“O cidadão está mais seguro com relação ao emprego, porém, há um alerta: a percepção de que a renda atual está em queda, o que é reflexo da inflação que está em ascendência em todo país”, disse Wenceslau Júnior.

Segundo a análise do IPF-MT, abril de 2021 interrompeu, com uma forte queda, a tendência de melhora da pesquisa, que vinha sendo observada nos últimos 13 meses.

“Os efeitos pandêmicos da covid-19 continuam a afetar o aumento da intenção de consumo das famílias na Capital. O risco da inflação em alta tem freado o nível de consumo atual, apesar da recuperação do emprego”, explicou o diretor de pesquisas do IPF-MT, Maurício Munhoz.

Além disso, o IPF-MT destaca que aqueles que recebem menos de 10 salários mínimos, como renda mensal, estão sentindo mais os efeitos da inflação no país. “Apesar dos números positivos na economia e da intenção de consumo do cuiabano, é preciso que fiquemos alertas com os índices inflacionários”, concluiu Munhoz.

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(Da Assessoria)

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