Com trabalhos produzidos exclusivamente para a Comic Con Experience (CCXP), a ilustradora Dani Dias retorna de São Paulo animada para uma nova etapa de seu trabalho. Ela participou do maior evento de cultura pop do mundo. Durante os quatro dias de programação, 7 a 10 de dezembro, a feira reuniu uma legião de fãs fantasiados, astros internacionais e até personalidades hollywoodianas, como Will Smith.

dani

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em meio a lojas, estandes, painéis e cenários, o trabalho da cuiabana se destacou entre os que conseguiram um ingresso após enfrentar muitas e longas filas. No espaço onde a arte gráfica domina, as ilustrações feitas à mão prenderam a atenção do público pelas pinceladas artesanais e as temáticas criativas e originais.

“Foi um sucesso, superou as minhas expectativas. Quando passavam pela minha mesa, as pessoas se surpreendiam e, quando viam meu trabalho de perto, os olhos delas brilhavam”, conta emocionada.

Dani transformou em aquarelas memes, virais da internet e personagens como o saudoso Mussum – tudo o que há de mais brasileiro e contemporâneo. “Eu faço como acho melhor, não sigo nenhum molde”, afirma.

dani

Publicitária de formação, começou nas artes visuais como autodidata, desde muito cedo, ainda criança. Foi em 2009 que passou a chamar atenção de colegas e comercializar suas produções. Desde então, não parou mais e passou a investir em cursos para aperfeiçoar o talento. Seu livro ilustrado sobre a infancia de Marechal Rondon foi lançado pela editora Entrelinhas, no ano passado, e ficou conhecido internacionalmente durante o evento.

A participação na CCXP 2017 para a jovem foi uma surpresa. Ela conta que recebeu um e-mail da organização com a ficha de cadastro para se inscrever no evento, mas de início não deu importância. “Eu não tinha nenhuma esperança, são muitos artistas”, explica. Um mês depois, recebeu a boa notícia que participaria do evento.

“Tudo o que eu investi, retornei com a venda”, conta a artista que, além do sucesso financeiro, agora volta à Cuiabá com outra percepção do próprio trabalho. Atuando em agência, a livre ilustração ainda é apenas um complemento na renda, mas, após a experiência em São Paulo, a ilustradora se vê em um processo de transição e vislumbra novas possibilidades de viver da arte.

“O artista nunca está totalmente satisfeito, sempre duvidando do seu potencial. Depois da Comic Con muita coisa pode mudar, você ganha confiança e as pessoas passam a te ver com outros olhos”, completa.

A artista ainda comemora a fusão entre a cultura regional e a arte pop e se mostra uma intusiasta dos colegas conterrâneos, além de estar orgulhosa em representá-los. “Acho importante a gente dizer o quanto Cuiabá tem gente legal que pode se projetar nacionalmente”.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes