Judiciário

Homem é condenado a 22 anos de prisão por matar companheira e ocultar cadáver

O crime foi em maio de 2020 e corpo da estudante de direito Lucimar Fernandes Aragão nunca foi encontrado

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Homem é condenado a 22 anos de prisão por matar companheira e ocultar cadáver

Izomauro Alves Andrade, de 40 anos, foi condenado a 22 anos de prisão pelo feminicídio e ocultação do cadáver da estudante de direito Lucimar Fernandes Aragão, de 42 anos, em Cuiabá. Os dois tinham um relacionamento e, segundo o processo, o motorista teria matado a companheira e se desfeito do corpo dela.

O julgamento foi realizado na Capital, nessa terça-feira (26). De acordo com as testemunhas, o casal estava junto há dois anos e mantinha um relacionamento conturbado, tanto que, em 13 de abril, Izomauro foi preso em flagrante por ter agredido Lucimar. A prisão, que tinha sido convertida para preventiva, foi revogada seis dias antes do crime.

Conforme a denúncia da Promotoria, em 18 de maio de 2020, o casal estava na residência de Izomauro quando Lucimar ligou para um amigo, chorando, e relatou que o companheiro estava muito nervoso por ela ter pedido que o marido saísse de casa.

A vítima também tentou acionar a polícia, mas as ligações não foram completadas. Depois disso, o celular da mulher não registrou mais chamadas feitas e as que foram recebidas, não foram atendidas.

“Conclui-se, pois, que o acusado agrediu e ameaçou a vítima por várias vezes, até que concretizou sua intenção homicida”, descreve a sentença. “Depois de matar a vítima, ocultou o corpo”, narra o documento. O cadáver continua ocultado.

Para as autoridades, como Izomauro trabalhava como motorista de caminhão caçamba coletando e depositando aterros, o acusado não teria dificuldades em ter se desfeito do corpo de Lucimar.

Acusado nega

Izomauro nega a autoria do crime e, à época do crime, alegou que a companheira teria viajado para a o interior. Em seu julgamento, reforçou a negativa. “O que eu mais queria era que ela aparecesse”, disse.O acusado está preso desde 29 de janeiro do ano passado.

O acusado continuará detido e, conforme a sentença assinada pela juiza Mônica Catarina Perri Siqueira, não poderá recorrer da decisão condenatória em liberdade.

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