Diversos manifestos marcaram a quarta-feira (30) em Sinop (500 km de Cuiabá), incluindo conflitos entre manifestantes que defendem os caminhoneiros e a população que formava filas gigantescas em busca do abastecimento de seus veículos. Os ânimos ficaram exaltados.

Grupos organizados no whatsapp, a exemplo, articulavam a hipótese de impedir o abastecimento dos veículos que chegassem até os postos. Até o momento, já são quatro grupos no aplicativo com o nome Tranca Posto, entre outros que apoiam os caminhoneiros.

“Vamos nos encontrar no posto aeroporto e de lá fazer uma caminhada até o posto Idasa, tudo pacifico, nada de vandalismo. Se alguém vandalizar vamos perder nossos direitos, vamos protestar com consciência”, disse um dos membros do grupo.

Outro membro chamava as pessoas que estavam indo abastecer de “mente fraca”, a fim de fortaler a ideia que a união faz a força.

“Se todos parassem, se ninguém abastecesse, se ninguém fosse trabalhar, as coisas iriam mudar, mas, a maioria tem a mente fraca de mais para isso”, se revolta o manifestante.

O gerente do posto Idaza do bairro São Cristovão, Odenir Zapani, diz que esse assunto não havia chegado até ele, e acrescentou estar recebendo o apoio da polícia militar para que não haja tumulto e confusão no posto.

O comerciante, Everaldo Tributino, que estava na fila a mais de 30 minutos disse que necessita do combustível que esta dependo da liberação do bloqueio para abrir seu novo comercio de açaí e poder trabalhar. Ele também conta que foi até Santa Carmem de bicicleta está semana atrás de combustível, mas quando chegou lá não tinha mais.

“Eu apoio o movimento dos caminhoneiros, mas temos que ser realista está difícil sim ficar sem combustível, vamos torcer para que tudo dê certo o mais rápido possível”, disse o comerciante

 

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