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Governo nomeia conselho que irá julgar militares envolvidos em grampos

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Governo nomeia conselho que irá julgar militares envolvidos em grampos

Gcom-MT

Coronel PM Zaqueu Barbosa

Ex-comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barbosa, continua preso por suposto envolvimento no caso

O Governo do Estado nomeou sete coronéis da reserva da Polícia Militar para compor o Conselho Especial que participará do julgamento dos militares envolvidos no caso dos grampos. O julgamento é conduzido pelo juiz Murilo Moura Mesquita, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar.

Quatro coronéis da reserva serão titulares do conselho: Elierson Metello de Siqueira, Valdemir Benedito Barbosa, Luiz Cláudio Monteiro da Silva e Renato Antunes da Silveira Junior. Outros três coronéis, Pedro Sidney Figueiredo de Souza, Lilian Tereza Vieira de Lima e Raimundo Francisco de Souza, serão membros suplentes do conselho.

O decreto de nomeação dos coronéis, publicado no Diário Oficial de sexta-feira (02), é assinado pelo governador Pedro Taques (PSDB) e pelo secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi (sem partido).

Os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Ferraz Lesco e Ronelson Jorge de Barros, o tenente-coronel Januário Antônio Edwiges Batista e o cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Junior são acusados de participar de um esquema montado para espionar pessoas de interesse da cúpula do governo do Estado. Evandro Lesco, Ronelson Barros e Januário Batista chegaram a ser presos durante a tramitação das investigações no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, mas conseguiram afrouxamento das medidas. Zaqueu e Gerson continuam presos.

O esquema teria tido início durante a campanha eleitoral de 2014 e continuado até, pelo menos, as eleições municipais de 2016. Estima-se que mais de 70 mil interceptações foram realizadas no Estado no período. Entre os alvos identificados estão advogados, jornalistas, servidores públicos, políticos, médicos, membros do Ministério Público e outros.

O caso tramitava sob a relatoria do desembargador Orlando Perri no Tribunal de Justiça de Mato Grosso até que foi avocado, em outubro do ano passado, pelo ministro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em dezembro, o ministro desmembrou o processo dos militares, deixando-o a cargo da 11ª Vara Criminal de Cuiabá.

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