Leis e Justiça

Governador diz que não irá contestar regra que suspende projetos de PCHs

Proibição de PCHs no Rio Cuiabá foi embutido no Projeto de Lei que regulamenta pesca em MT por 5 anos.

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Governador diz que não irá contestar regra que suspende projetos de PCHs
(Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

O governador Mauro Mendes disse que não deve recorrer à Justiça para liberar análises de pequenas usinas em rios de Mato Grosso. Ele afirmou que qualquer contestação deverá ser feita por empresários.

“Eu veto [propostas de lei] porque tecnicamente tem alguma coisa incorreta. Neste caso específico de PCH (Pequena Central Hidrelétrica), o Supremo [Tribunal Federal (STF)] já decidiu isso, agora, é um problema do empreendedor com o Supremo. Se o Supremo achar que a decisão dele vale, que faça alguma coisa”, afirmou.

Os deputados estaduais derrubaram há algumas semanas o veto do governo ao artigo na Lei de Transporte Zero que impõe moratória de cinco anos à análise de PCHs nos rios Vermelho e Cuiabá.

A lei diz que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) está impedida de iniciar análise de pedido para a instalação de pequenas usinas nos rios Cuiabá e Vermelho, até que esteja em vigor a regra que proíbe o transporte de pescado da beira dos rios.

A nova lei começa a valer no dia 1º de janeiro de 2024. O prazo de duração é de cinco anos, mas com a possibilidade de que as regras sejam revistas após três anos em vigor.

Deputados estaduais e Governo divergem sobre a legalidade da regra para a PCH. O governador Mauro Mendes diz que o STF já estabeleceu que o uso de águas só deve ser regulamentado pela União.

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