A CPI dos Medicamentos começa a ouvir nesta quarta-feira (26) os primeiros convocados para explicar os critérios de compra pelo Centro de Distribuição de Medicamento e Insumos de Cuiabá (CDMIC).
O ex-secretário Luiz Antônio Pôssas de Carvalho e o servidor Gilmar de Souza Cardoso começam a depor às 14h.
Conforme o presidente da CPI, vereador Lilo Pinheiro (PDT), a primeira etapa da investigação ficará concentrada na contratação da empresa Norge Pharma, responsável pelo CDMIC, e do lançamento de produtos no sistema de controle de estoque.
“A empresa foi contratada na gestão do ex-secretário Luiz Antônio e o servidor Gilmar é responsável técnico pelo serviço de tecnologia de lançamento de estoque. Vamos enfocar nessas áreas para saber como funciona o trabalho de administração dos medicamentos”, afirmou.
R$ 1 milhão por mês
O contrato da Norge Pharma entrou em vigor em janeiro de 2020 ao custo de R$ 1 milhão ao mês, para a gestão do centro de medicamentos que abastece mais de 100 unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em Cuiabá.
Contudo, o problema de produtos vencidos retrocederia a 2016. A informação foi confirmada pela secretária de Saúde, Ozenira Félix. Ela disse ter relatórios que mostram as dificuldades e falhas na administração durante os últimos cinco anos.
“Vamos pedir esses relatórios para a secretária para analisarmos a situação nos próximos momentos da CPI”, disse Lilo Pinheiro.