O número de trabalhadores em Mato Grosso em idade escolar que chegam ao ensino superior não ultrapassa 30% e a tendência é que a frequência da vida escolar despenque com o envelhecimento.
Uma avaliação das atividades de trabalho e o ensino que compõem a Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a vida escolar dos trabalhadores é mais frequência nos anos das séries fundamentais.
Até 2018, ano de referência da pesquisa, apenas 29% dos trabalhadores tiveram uma frequência nas escolas das creches ao ensino superior. O gráfico do histórico dos entrevistados forma uma montanha-russa.
Conforme o IBGE, 30% tiveram vida escolar até à creche, entre 0 e 3 anos de idade; 92,5% estudaram em séries entre 4 e 5 anos de idade. O pico de formação começa entre os 6 e 7 anos de idade, faixa etária em que 99,8% dos trabalhadores dizem ter frequentado, e segue até aos 14 anos.
A pesquisa aponta que 99,6% dos trabalhadores cursam as séries correspondentes a essa faixa-etária. Daqui para frente, começa a se formar a trajeto de queda da monta-russa.
O grupo de jovens, entre 15 e 17 anos, que trabalham e estudam ao mesmo tempo ficou em 88% para as pessoas na faixa-etária na data da coleta de dados. O grupo encolhe para 30,5% entre as idades de 18 e 24 anos e alcança apenas 5,8% das pessoas com idade igual ou superior a 25 anos.
No ano passado, dos 783 mil jovens com idade entre 15 e 29 anos, 21,8% só estudavam, 19,3 estudavam e estavam ocupados (sem profissão formal), 41,4% só estavam ocupados, 17,5% não estudavam e não estavam ocupados.