O endividamento das famílias brasileiras chegou aos 58,5%, segundo dados divulgados pelo Banco Central na terça-feira (28). É o maior percentual da série histórica, desde 2005.
Para chegar ao número, o Banco Central leva em consideração todas as dívidas bancárias divididas pela renda das famílias num período de 12 meses. Os cálculos são feitos com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em uma reportagem publicada na terça-feira, o Estadão atribui a situação à pandemia. Isso porque, segundo o texto, em abril do ano passado – segundo mês após a chegada do noco coronavírus no Brasil – o endividamento total das famílias estava quase 10 pontos percentuais menor. O índice da época foi de 49,2%.
Desde então, a busca por crédito junto as instituições bancárias cresceu e, junto com a crise econômica, também aumentaram as dificuldades dessas famílias em pagar esses empréstimos feitos junto aos bancos.
Conforme o Estadão, o comprometimento da renda mensal das famílias brasileiras com essas dívidas ficou em 30,5% em abril deste ano. Antes da pandemia, girava abaixo dos 30%.