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Em treinamento, policiais simulam resgate de reféns e negociação com potencial suicida

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Em treinamento, policiais simulam resgate de reféns e negociação com potencial suicida
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Um homem abandonado pela esposa quer se matar. Assaltantes invadem um pet shop e ficam cercados pela polícia. Terroristas fazem cinco reféns. Essas situações dignas de um roteiro de filme foram simuladas por oficiais que participaram do Curso de Gerenciamento de Crise, realizado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).

A operação ocorreu na tarde desta segunda-feira (05), realizada no quartel do Bope. Nele, os 14 alunos do curso tiveram que negociar com criminosos e ainda passaram por momentos de tensão. Eles foram preparados para atuar em ocorrências policiais de alta complexidade.

Formação de oficiais

Dentre os participantes estavam majores e tenentes-coronéis da Polícia Militar, além de delegados de Polícia Civil, agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Guarda Municipal de Várzea Grande.

Essa é a terceira e última semana do curso que busca preparar os oficiais superiores ao gerenciamento de ocorrências de natureza crítica. Nele, recebem orientações doutrinárias, técnicas e táticas para agir assegurando vidas e cumprindo as leis.

De acordo com o Tenente-coronel Roque – comandante do Bope e responsável pelo curso – o gerenciador de crise é o responsável por coordenar toda a equipe que estiver envolvida na ação.

“Nos preparamos para uma eventual necessidade de utilização” e a simulação é um exercício prático dentro do curso de gerenciamento de crise, observa.

“Por ser uma circunstância atípica, necessita de procedimentos específicos. Para que esses profissionais ao se deparar com situações dessa natureza possam desenvolver sua atividade da melhor forma possível”, pontua.

Roque ainda explicou que existem quatro ações táticas empregadas em situações adversas. A primeira seria a negociação, não sendo possível, passa para a segunda alternativa que é a utilização de instrumentos de menor potencial ofensivo, por exemplo, taser, munição de impacto controlado, agentes lacrimogênios.

No terceiro caso, a utilização do atirador policial de precisão, o sniper. Por fim, o resgate das pessoas que estiverem reféns.

Confira as imagens:

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