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Em carta, cabo Gérson chama Lesco de irmão e diz ser leal

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Em carta, cabo Gérson chama Lesco de irmão e diz ser leal

Reprodução/TVCA

Carta cabo Gerson

A carta foi divulgada pela TV Centro América

Uma carta apreendida no dia 02 de agosto durante a operação Esdras da Polícia Civil revelou uma relação muito próxima entre o cabo Gérson Correia Júnior e o coronel Evandro Lesco, ambos envolvidos no esquema de escutas ilegais.

Em trechos da carta divulgados pela TVCA, o cabo afirma ao coronel que mesmo sob pressão, não abriria mão da “irmandade, fidelidade e lealdade, custe o que custar”.

Por fim, ele revela que está bem, que ama Lesco, o qual chama de irmão e que ainda tomariam muito “chopp” juntos.

“Irmão, fico por aqui, na certeza de saber que está bem e já lhe informando que estou melhor ainda, certeza. A cada dia que passa fico mais firme, estou mais forte e mais convicto. Um grande abraço, fique com Deus, muita força ai. Amo você, meu irmão. Estou bem”.

Na época em que a carta foi escrita, o coronel Lesco estava preso e aguardava uma decisão de liberdade provisória.

O papel foi apreendido junto a objetos da esposa do coronel, a personal trainer Helen Lesco. Por determinação da Justiça, nenhum dos envolvidos no caso dos grampos poderiam ter qualquer tipo de contato.

Gérson está preso desde maio e é apontado como principal operador do sistema de interceptação, o Sentinela. Nesta semana, o desembargador Orlando Perri decretou pela segunda vez a prisão preventiva dele e autorizou busca e apreensão em sua residência. 

Reprodução/TVCA

Carta cabo Gerson

Trecho da carta do cabo Gerson

O empresário José Marilson da Silva, que também é acusado de fazer parte do esquema dos grampos, disse à polícia que o cabo teria ficado com o chamado “sistema sentinela”, equipamentos utilizados para fazer as interceptações ilegais.

Outra “coincidência”

Além de uma relação de amizade, o cabo Gerson Corrêa e o coronel Evandro Lesco carregam mais coisas em comum. Ambos foram vistos nas ruas quando deveriam estar presos em batalhões da Polícia Militar.

Gerson teria deixado a prisão, à época o batalhão da Rotam, para comemorar seu aniversário. Enquanto Lesco teria ido à farmácia, como denunciou o LIVRE.

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