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Efeito pandemia: isolamento social pode aumentar a tarifa do transporte coletivo

Em Cuiabá, o transporte público está em meia bandeira desde o fim de março

2 minutos de leitura
Efeito pandemia: isolamento social pode aumentar a tarifa do transporte coletivo
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

A redução do transporte público durante a pandemia pode estar gerando uma bola de neve de saldo negativo para as concessionárias e o resultado disso? O preço da tarifa pode aumentar no começo de 2021. 

Em Cuiabá, o transporte público está em meia bandeira desde o fim de março, quando a prefeitura baixou o decreto de isolamento social e obrigou a grande parte da população a ficar em casa.

Isso quer dizer que menos pessoas usaram o sistema e, consequentemente, a arrecadação também foi menor. A projeção das empresas do transporte público era de 280 mil passageiros por dia, mas esse fluxo caiu até para 70 mil, até quatro vezes menos que o regular.

A circulação da frota chegou a 40%, mas uma decisão judicial determinou que 100% dos ônibus voltassem a circular, o que (em tese) colaboraria para o distanciamento entre os passageiros. 

Conforme a Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU), o serviço não parou totalmente nos últimos meses, mas permanece abaixo dos 280 mil usuários por dia (em Cuiabá e Várzea Grande). 

As empresas que hoje exploram o serviço estão em contrato emergencial com a prefeitura. A troca de posto com as empresas que venceram a licitação pública deveria ter ocorrido em maio, mas por causa da pandemia, a data foi suspensa. 

Novos contratos

Informação conseguida pelo LIVRE aponta que as empresas não quiseram arriscar entrar na concessão num cenário de redução de frota, o que afetaria a programação financeira. 

A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) disse que a Procuradoria Geral do Município ainda estuda a data para a revalidação do contrato com as vencedoras licitação. A informação inicial era novembro. 

Disse também que, por enquanto, não existe pedido para revisão da tarifa e que um acordo prevê a manutenção dos R$ 4,10 em vigor, mas sem identificação de tempo de carência. 

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