Capturar a impressão digital de recém-nascidos em Mato Grosso. Para o deputado estadual Dr. Eugênio (PSB) – autor do projeto que já está em tramitação na Assembleia Legislativa – seria uma forma evitar e solucionar mais rapidamente casos de trocas ou sumiços de crianças.
De acordo com a ideia, um sistema de identificação biométrica seria instalado em maternidades e hospitais. Também seria criado um banco de dados civil, vinculando a impressão digital do recém-nascido à da mãe.
Tudo isso, segundo o parlamentar, por menos de R$ 10 por criança.
“Poderia até auxiliar nos casos de abandono de recém-nascidos”, ele sugere.
A implantação dos equipamentos leitores de impressão digital, aliada ao banco de dados de recém-nascidos em aeroportos e rodoviárias, também facilitaria a identificação da pessoa que acompanha um bebê ou uma criança. A ideia é que crimes contra menores e o tráfico de pessoas também sejam coibidos.
Em Cuiabá, já é testado um projeto piloto que possibilita a emissão de RGs de crianças de zero a cinco anos de idade. A primeira plataforma de Identificação Biométrica de crianças de 0 a 5 anos do mundo, denominada “Infant.id”, é testada pela Politec em bebês recém-nascidos em uma maternidade.
Estados como Santa Catarina, Paraná e Pernambuco já adotaram o sistema de identificação biométrico.
(Com Assessoria)